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Dilma cresce e encosta em Serra na disputa pela Presidência, diz Datafolha

Posted by Ronaldo Sempre Na Luta on 18:03

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (27) mostra queda na diferença entre os pré-candidatos do PSDB, o governador paulista, José Serra, e do PT, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sucessão presidencial.

O levantamento, publicado na edição de domingo pelo jornal Folha de S.Paulo, aponta Serra com 32% das intenções de voto; Dilma Rousseff, com 28%; o deputado federal Ciro Gomes (CE), pré-candidato do PSB, com 12%; e a pré-candidata do PV, senadora Marina Silva (AC), com 8%. Na mostra anterior do Datafolha, divulgada em dezembro de 2009, Serra tinha 37%; Dilma 23%; Ciro 13%; e Marina 8%.


A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 25 de fevereiro. Do total de entrevistados (2.623), 9% disseram que vão votar branco, nulo ou em nenhum dos candidatos e 10% informaram que estão indecisos. O levantamento tem margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.


A pesquisa também apresentou um cenário sem a presença de Ciro Gomes. Nessa simulação, Serra tem 38%, Dilma vai a 31% e Marina Silva fica com 10% das intenções de voto. Na pesquisa de dezembro de 2009, o tucano tinha 40%, Dilma registrava 31% e Marina tinha 11%.


No cenário de segundo turno, numa eventual disputa entre Serra e Dilma, o tucano lidera com 45% das intenções de voto e a petista aparece com 41%. O levantamento realizado em dezembro apontava Serra com 49% das intenções de voto e Dilma com 34%. Em outro cenário de segundo turno, Dilma vence com 48%, contra 26% de Aécio.


De acordo com o Datafolha, o pré-candidato Serra registra o maior índice de rejeição entre os presidenciáveis, com 25%; seguido de Dilma com 23%; Ciro, com 21%; Aécio, com 20%; e Marina, com 19%.

A pesquisa avaliou também o índice de aprovação do presidente Lula. Na mostra, a aprovação ficou em 73% (de ótimo e bom). Na pesquisa de dezembro, este índice foi de 72%, o mais alto patamar de popularidade apurado pelo Datafolha.


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Deputados do PT cobram esclarecimentos do TCU sobre escândalo do DEM no DF

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 05:30
Os deputados Luiz Alberto (PT-BA) e Luiz Sérgio (PT-RJ) cobraram hoje, do Tribunal de Contas da União (TCU), explicações sobre os megaescândalos do governo do DEM (ex-PFL) no Distrito Federal.
O governador eleito pelo partido de oposição, José Roberto Arruda, encontra-se preso, seu sucessor, Paulo Octávio, também do DEM, renunciou, enquanto prosseguem as investigações da Justiça Federal, Ministério Público Federal e Polícia Federal sobre desvios de recursos, licitações dirigidas, superfaturamento e outras falcatruas.

Enquanto o TCU silencia sobre o caso, a Controladoria Geral da União encontrou irregularidades na aplicação de verbas federais para obras no Distrito Federal. O novo trecho do Metrô, por exemplo, tem dinheiro do Ministério dos Transportes -R$ 40 milhões. Na ponta do lápis, segundo o relatório, o serviço ficou 125% mais caro, um prejuízo de quase R$ 12 milhões. As obras nas BR 020, BR 060 e BR 450, principais vias de acesso às cidades satélites, também saíram R$ 6,5 milhões acima do preço de mercado. A investigação apontou ainda serviços cobrados duas vezes e uso de material de qualidade inferior.

"O TCU, sempre tão cioso quando se trata de obras do governo federal, deveria dar explicações sobre o escândalo do DEM em Brasília que está estarrecendo todo o povo brasileiro", disse Luiz Alberto. Ele lembrou que o órgão auxiliar do Legislativo para controle externo tentou embargar obras da Petrobras, por divergências de interpretação. "Cadê o mesmo rigor com essas irregularidades em Brasília?", indagou. O petista sugeriu uma devassa na contas do governo do DF.

A mesma opinião tem o deputado Luiz Sérgio. "O silêncio do TCU sobre o escândalo do DEM em Brasília chama a atenção. Faltam, neste caso, a agilidade e o rigor que o tribunal tem mostrado ultimamente com outros atores", disse.

A CGU já está investigando todos os contratos financiados pelo governo federal. A conclusão deve sair em duas semanas. "É a tipologia frequente de onde pode brotar o recurso para propina, que é o dinheiro que resulta do superfaturamento, que resulta do sobrepreço", disse o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage. O governo do DF sempre negou irregularidades na administração.


Fonte: PT na Câmara


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Quarto congresso do partido oficializa Dilma Rouseff à sucessão de Lula

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 04:13 in , , ,

Congresso do PT referenda Dilma como pré-candidata à presidência

Por Marcelo Salles

Do lado de fora, nos fundos do Centro de Convenção Ulisses Guimarães, uma senhora bem velhinha espiava de longe, solitária, a movimentação da saída dos carros negros. Empunhava uma bandeira do partido e parecia não se incomodar com o sol inclemente das 14h. Não resisti e perguntei o que ela fazia ali. “Tô esperando pra ver se consigo ver a Dilma”. Ué, mas você não a viu lá dentro? “Vi, claro, até fiz uma foto ao lado dela. Mas é que dá vontade de ficar perto o tempo todo”, disse a senhorinha, com um sorriso de criança.

Ficar perto da Dilma. Talvez esse tenha sido o desejo mais comum entre os 4 mil participantes (entre convidados e delegados) do 4º Congresso do PT, realizado entre os dias 18 e 20 de fevereiro. Foram realizados debates, discussões e quebra-paus inerentes a eventos como este, em que o confronto de idéias, mais que bem-vindo, é estimulado.

Lá estavam boletins e correntes como “Revolução socialista”, “Frente operária”, “O Trabalho”. Os mil e trezentos delegados do Partido dos Trabalhadores aprovaram resoluções como a taxação sobre grandes fortunas, o combate ao oligopólio dos meios de comunicação e a maior flexibilidade para disponibilizar terras para a reforma agrária. Além disso, os militantes manifestaram apoio incondicional ao Programa Nacional de Direitos Humanos, torpedeado pela direita no final do ano. (Se essas propostas serão implementadas num possível governo de Dilma Rouseff, as condições políticas é que vão dizer).

Mas dessa vez havia algo mais que o puro e simples confronto de idéias. Cada centímetro do Centro de Convenções parecia tentar atingir o emocional dos participantes e dos visitantes. O hall de entrada estava decorado com tapetes vermelhos, mais socialistas que hollywoodianos; painéis temáticos contavam a história do PT nas diversas lutas (meio-ambiente, combate ao racismo, reforma agrária, juventude etc), todos com a inscrição “Orgulho de ser PT”; um espaço dedicado às mulheres estava repleto de bandeiras bordadas à mão, muito coloridas e amarradas a bonequinhas de pano.

No início do ato de indicação da pré-candidatura à presidência da República, um grupo de mulheres montou uma ikebana gigante com flores vermelhas, ao som de Aquarela do Brasil. Lá pelas tantas, um vídeo contou a história dos 30 anos do PT do ponto de vista da filha de uma militante fundadora do partido, desde a primeira bandeira até a segunda eleição do presidente Lula. Houve quem vertesse lágrimas.

A própria Dilma já se dirigiu ao microfone com lágrimas nos olhos, sobretudo quando lembrou três amigos que não sobreviveram aos anos de chumbo. A ministra-chefe da Casa Civil enfatizou as conquistas do governo (aumento do número de empregos e do valor do salário mínimo, a saída de 32 milhões de pessoas da miséria, entre outros) e ressaltou a importância de um Estado forte para o desenvolvimento da nação, mas com o apoio de todas as unidades da Federação. “Quero 27 locomotivas puxando o trem do Brasil”, afirmou.

A cada cinco minutos Dilma era interrompida por aplausos. “Partido, partido, é dos trabalhadores”, gritavam os participantes. Aliás, vale lembrar, ela foi simplesmente ovacionada quando subiu ao palco. E conseguiu uma proeza: receber mais aplausos que o presidente Lula. A fusão dos dois ficou simbolizada pelos gritos dos militantes: “Olê, olê, olê, olá, Lula, Dilma”.

Fonte: Revista Caros Amigos

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CONEXÃO SERRA-ARRUDA-MÍDIA

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 06:53

Há algum tempo, um fato grave continua ignorado pela mídia golpista. “Duas investigações em andamento – a Operação Castelo de Areia e o caso José Roberto Arruda – estão batendo direto no sistema de financiamento de campanha do governador José Serra... Não é nada trivial. Não se trata de denúncias de oposição, de suspeitas, mas de investigações policiais calcadas em provas, depoimentos de testemunhas, documentos”.

No final de dezembro, a revista CartaCapital confirmou a existência da “conexão Serra-Arruda”, como Nassif batizou sua descoberta. Ela revelou que o administrador de empresa Ailton de Lima Ribeiro, “homem de confiança de José Serra”, é um dos envolvidos no escândalo do “mensalão do DEM”. Filiado ao PSDB, Ribeiro trabalhou com Serra no Ministério da Saúde e na prefeitura de São Paulo. Na sequência, prestou serviços ao prefeito demo Gilberto Kassab. Desde março de 2009, ele era um colaborador íntimo de José Roberto Arruda, o governador do Distrito Federal.

“Homem de confiança de Serra”

Segundo aponta a revista, “ao desenrolar o novelo do Arrudagate, o fio das investigações aponta para um esquema formado por uma rede de empresas beneficiadas por contratos milionários no Distrito Federal e em São Paulo”. Ribeiro é o principal envolvido. O gestor tucano já havia sido alvo de outras denúncias. Após ocupar vários cargos importantes no Ministério da Saúde, ele foi afastado do órgão durante as investigações da Máfia do Sangue. Em outubro de 2008, também foi citado no rastro da investigação da Operação Parasitas, que apurou a existência de um grupo de empresas que fraudava e superfaturava contratos na área de saúde com a prefeitura paulistana.

Com o estouro do escândalo do “mensalão do DEM” de Brasília, outro demo, Gilberto Kassab, decidiu suspender o contrato milionário, sem licitação, feito pela Secretaria Municipal de Saúde com o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), no valor de R$ 15,8 milhões. “A prefeitura já havia pago, antecipadamente, R$ 2 milhões. Surpresa: Ribeiro faz parte da diretoria do Iabas. O seu nome consta do site da organização como diretor de gestão em saúde pública”, relata a revista, que descreve outros casos sinistros envolvendo o versátil administrador tucano.

Ensurdecedor silêncio da imprensa

Não há mais dúvidas sobre a existência da conexão Serra-Arruda. A sujeira é fedorenta. Ele observa que a reportagem confirma “um novo operador de José Roberto Arruda, diretamente ligado ao governador Serra. Antes de Arruda, o operador atuou diretamente na montagem do sistema de terceirização da saúde em São Paulo. Há tempos pessoas do setor tinham me dito que o modelo era a reedição dos esquemas pesados do PAS, da gestão de Paulo Maluf”. Luis Nassif é taxativo: “Ailton de Lima Ribeiro é homem de confiança de Serra”.

Ele destaca ainda que “o prefeito Kassab anulou um contrato milionário, sem licitação, entre a Secretaria da Saúde do município – sob responsabilidade de Januário Montone, também ligado diretamente a Serra. Um dos sócios da empresa sob suspeita é o próprio Aílton”. Outra pista é que Ailton seria “o principal responsável pela contratação, em São Paulo, das mesmas empresas de informática que integram o esquema de Arruda”. Diante de tantos indícios, é muito estranho o ensurdecedor silêncio da mídia. Será que existiria também uma conexão Serra-Arruda-mídia?

Roberto Tonet

Fonte: Jornal O Rebate


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Seminária da JAE-RJ com local definido

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 06:27




Dia 14 de março de 2010

(domingo)

Rua Ibituruna nº 14- Tijuca - RJ
(esquina com a Av Mariz e Barros)

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Lula critica países ricos pelo enfraquecimento da ONU

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 03:09

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (23) que a Organização das Nações Unidas (ONU) não tem representatividade e está enfraquecida pelos interesses individuais dos países ricos. Em discurso no encerramento da Cúpula da América Latina e Caribe, no México, o presidente disse que a ONU não cumpre seu papel de negociar a paz no Oriente Médio e dialogar com o Irã.


“Por que a ONU se afasta e os países individualmente tratam desses assuntos? Porque a ONU perdeu representatividade. Porque muitos dos países que participam do conselho de segurança preferem a ONU frágil, para que eles possam desobedecer as decisões e fazer do seu comportamento a grande personalidade de governança mundial”.


Segundo Lula, a falta de representatividade da ONU se reflete no embate entre Argentina e Reino Unido por causa das Ilhas Malvinas. “Qual é a explicação geográfica, política e econômica para a Inglaterra estar nas Malvinas. Qual é a explicação para a Organização das Nações Unidas não ter ainda tomado uma decisão e dizer que não é possível que a Argentina não seja dona das Malvinas. Será que é o fato de a Inglaterra participar como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e que eles podem tudo e os outros não podem nada”, questionou.


Lula ainda criticou duramente os países ricos pelo fracasso no debate climático de Copenhague e disse que “nem no tempo de sindicalista viu uma reunião tão desorganizada”. Segundo Lula, houve “pobreza de espírito” de países importantes que quiseram responsabilizar apenas a China pela questão climática.


“Não é possível que os países ricos se proponham a dar uma quantia em dinheiro muito pequena e ajam como se estivessem prestando um favor. Nos últimos 200 anos foram eles que poluíram o planeta, então não é favor. É pagamento de dívida, é uma reparação que eles estão fazendo”, afirmou Lula.


O presidente ainda falou do bloqueio econômico a Cuba e da necessidade de dialogar permanentemente com os Estados Unidos para que essa decisão seja suspensa, e sobre o Golpe de Estado em Honduras. “A gente não pode aceitar de nenhuma maneira que essa experiência de juntas militares em Honduras prevaleça nos outros países da América Latina, senão daqui a pouco eles podem achar que qualquer um de nós é demais”, afirmou.


Sobre o Haiti, Lula disse que é preciso pensar a reconstrução do país a longo prazo e fortalecer o governo e as instituições democráticas. “Senão daqui a pouco tá todo mundo governando o Haiti, menos o presidente eleito democraticamente”, completou Lula.


Agência Brasil


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20 Anos do Caso Acari: Não ao Esquecimento, Sim à Justiça!

Posted by Helbson de Avila on 11:06
No dia 26 de Julho de 1990, onze pessoas, sendo três meninas e oito rapazes, em sua maioria, moradores da favela de Acari, ou de suas proximidades, foram levadas à força por homens que se diziam policiais, do sítio em que se encontravam em Magé, região metropolitana do Rio de Janeiro. Eles ou seus corpos jamais foram encontrados.



Foi o primeiro grande crime, envolvendo grande número de vítimas de uma só vez, cometido por policiais, em serviço ou não, contra moradores de favelas e periferias pobres, no Rio e no Brasil. Apesar dos numerosos indícios e informações que apontam a participação de policiais militares e civis no sequestro, até hoje o inquérito não foi concluído e ninguém foi denunciado pela Justiça.



O Caso Acari também marcou, portanto, o início da época da impunidade escandalosa em casos de crimes cometidos pelo Estado brasileiro contra seus cidadãos, após o encerramento formal do regime ditatorial iniciado em 1964, e o suposto advento da democracia no país.



As consequências da total falta de investigação e empenho dos poderes do Estado não demoraram a aparecer: em janeiro de 1993, Edméia da Silva Euzébio, uma das mães dos jovens sequestrados mais empenhada na luta por justiça, foi assassinada. Em agosto do mesmo ano, policiais militares que faziam parte do mesmo grupo de extermínio conhecido como “Cavalos Corredores”, envolvido no desaparecimento de 1990, cometeram outro crime medonho, matando 21 pessoas na favela de Vigário Geral. Um mês antes, 8 crianças e jovens haviam sido trucidadas em frente à Igreja da Candelária, centro do Rio. A Era das Chacinas havia definitivamente começado no Brasil. O pesadelo continua até hoje, cobrando vidas, aterrorizando populações, destruindo famílias, pisoteando a democracia e os direitos humanos.



Resistência



Mas o Caso Acari também significou o início da longa e difícil luta das vítimas e familiares de vítimas de tantos crimes. As “Mães de Acari” logo se tornaram símbolo da luta por justiça de pessoas comuns do povo, diante de tanta violência, corrupção, conivência e medo. Deram o primeiro exemplo a muitas mães, pais, irmãos e amigos que se seguiram. Mostraram que não se pode esperar por justiça deixando tudo por conta do Estado, esse mesmo Estado que abriga e promove tantos assassinos e torturadores. O mesmo Estado, aliás, que até hoje não resgatou a imensa dívida social devida pelo Brasil aos milhões de pobres e excluídos que sofrem nessa terra há mais de 500 anos.



Um conhecido jornalista brasileiro (Ivan Lessa) disse uma vez que o Brasil esquece a cada 15 anos o que aconteceu nos últimos 15 anos. Vinte anos após o golpe militar de 1964, o país foi convidado a “reconciliar-se” e a “esquecer” o que havia acontecido durante a ditadura. Nenhum dos torturadores e assassinos que agiram naqueles anos dentro do aparelho do Estado foi levado a julgamento, ao contrário do que aconteceu na grande maioria dos países latino-americanos. O resultado desse “esquecimento” vemos hoje quando execuções sumárias, torturas e desaparecimentos forçados continuam a ser praticados, em número muito maior e atingindo muito mais pessoas, por agentes estatais. Nos recusamos a mais um esquecimento nessa nossa triste história!



Lembrar os 20 anos do caso Acari é portanto acima de tudo um ato de continuidade da busca por justiça, dignidade e verdade. A luta das Mães de Acari não se perdeu no caminho, tampouco foi em vão. De tudo fica um pouco, mas um pouco que será suficiente para tecer o fio da memória que serve para alimentar a luta por justiça e contra a violência do Estado. É tempo de lembrar, e fazer da lembrança combustível para a luta que continua.



Mais informações sobre o caso Acari de 1990



Durante os regimes militares latino-americanos o desaparecimento forçado tornou-se instrumento de repressão e dominação política. Quando os militares latino-americanos começaram a utilizar a prática como um método repressivo, acreditavam ter encontrado a chave para um crime perfeito: dentro da sua lógica inumana, não havendo vítimas, não haveria perseguidos, e, portanto, também não haveria crime. Mas o desaparecimento forçado não foi exclusividade dos regimes militares, o chamado “período democrático” também tem produzido seus desaparecidos, cujo caso mais emblemático é o “Caso Acari”.



O drama de Acari começou no dia 26 de julho de 1990, com o desaparecimento de onze pessoas, sendo três meninas e oito rapazes. Desses onze, oito eram menores de idade. Os "Onze de Acari", como ficaram conhecidos, desapareceram em Magé, num sítio pertencente a avó de um dos desaparecidos. Eram, em sua maioria, pertencentes a favela de Acari, ou de suas proximidades. Aparentemente, o grupo viajou para fugir de policiais que estavam tentando extorquir dinheiro de alguns deles que supostamente teriam algum envolvimento em assaltos e roubos de cargas de caminhão. Bandidos ou não, o fato concreto é que estes jovens foram retirados deste sítio numa noite de julho de 1990 por homens que se diziam policiais e nunca mais foram vistos. Os corpos jamais foram localizados, mas seus nomes, rostos, e histórias, continuam presentes nas lembranças de cada uma das mães, junto com a esperança por justiça:



Rosana Souza Santos, 17 anos – filha de Marilene Lima e Souza;



Cristiane Souza Leite, 17 anos – filha de Vera Lúcia Flores;



Luiz Henrique da Silva Euzébio, 16 anos – filho de Edméia da Silva Euzébio;



Hudson de Oliveira Silva, 16 anos – filho de Ana Maria da Silva;



Edson Souza Costa, 16 anos – filho de Joana Euzilar dos Santos;



Antônio Carlos da Silva, 17 anos – filho de Laudicena Oliveira do Nascimento;



Viviane Rocha da Silva, 13 anos – filha de Márcia da Silva;



Wallace Oliveira do Nascimento, 17 anos – filho de Maria das Graças do Nascimento;



Hédio Oliveira do Nascimento, 30 anos – filho de Denise Vasconcelos;



Moisés Santos Cruz, 26 anos – filho de Ednéia Santos Cruz;



Luiz Carlos Vasconcelos de Deus, 32 anos – filho de Teresa Souza Costa.



O "desaparecimento" dos onze chegou ao conhecimento internacional graças à campanha incansável das mães das vítimas, as “Mães de Acari”. A Anistia Internacional relatou em 1994 que os seqüestradores haviam sido identificados pelo setor de inteligência da Polícia Militar como sendo policiais militares do 9º Batalhão da Polícia Militar em Rocha Miranda, estado do Rio de Janeiro, e como detetives do Departamento de Roubo de Carga, da 39ª Delegacia de Pavuna, Rio de Janeiro. A investigação indicava que os policiais militares envolvidos vinham extorquindo algumas das vítimas antes do seqüestro. Segundo denúncias feitas na época do caso, alguns desses policiais seriam integrantes de um grupo de extermínio denominado “Cavalos Corredores”.



Os corpos dos onze ainda não foram localizados, apesar de várias tentativas fracassadas por parte das mães e das autoridades públicas. De acordo com informações recebidas pela Anistia Internacional, as buscas feitas pelas autoridades em possíveis locais de enterro foram negligentes e destrutivas, possivelmente resultando em danos permanentes aos locais. Como os corpos ainda não foram encontrados, nunca houve nenhum processo judicial. O seqüestro dos onze jovens continua envolto em total impunidade.



A dor e o sofrimento das “Mães de Acari” não se restringiram ao desaparecimento dos filhos. Estenderam-se na forma desrespeitosa e no descaso com que foram tratadas pelo poder público. A dor e o sofrimento estenderam-se no assassinato de Edméia Euzébio, uma das “Mães de Acari”, assassinada no dia 15 de janeiro de 1993, enquanto saía de um presídio, onde fazia investigações por conta própria em busca de obter informações que levassem a solucionar o caso. A dor e o sofrimento estendem-se até hoje na ausência de justiça, reparação e na impunidade dos culpados. “Não tem corpo não tem crime”, é a resposta que ouviram repetidamente ao longo de vinte anos das autoridades policiais responsáveis pelo caso. A dor e o sofrimento estão inscritos no corpo fatigado e na alma ofendida de cada uma delas. Gravidez psicológica, diabete emocional, dores físicas e emocionais, angústia, depressão, ansiedade, foram alguns dos efeitos do trauma sentidos pelas mães. A dor e o sofrimento estendem-se em cada novo caso, em cada nova chacina, em cada novo desaparecimento, em cada nova “Mãe de Acari” que continua a perder os filhos assassinados e/ou desaparecidos.



No dia 10 de agosto de 2008 morreu Vera Lucia Flores Leite, mais uma das Mães de Acari. “Falta alguém na minha casa”! Essa era uma frase que Vera sempre dizia, referindo-se à ausência da filha. Desde o desaparecimento de sua filha, a vida de Vera Flores, como a das outras mães, tornou-se uma verdadeira peregrinação em busca de informações sobre o paradeiro dos filhos. Juntamente com outras mães, percorreu cemitérios clandestinos, escritórios, instâncias burocráticas, delegacias de polícia, presídios, conversou com juízes, delegados, secretários de segurança, autoridades policiais, ministros, sempre em busca de informações, e nada. Morreu sem localizar o corpo da filha.



O caso, diante da evidente incapacidade e falta de vontade do Estado brasileiro em investigá-lo e responsabilizar os culpados, foi objeto de petição junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, para que seja apreciado pela Corte Interamericana da OEA (Organização dos Estados Americanos).



Propostas iniciais de atividades em lembrança dos 20 anos do Caso Acari









Familiares de vítimas da violência do Estado, a Rede contra Violência, a Justiça Global e outras organizações e movimentos reuniram-se e traçaram um calendário preliminar de atividades em todo o 1o semestre de 2010, que culminará com uma grande manifestação pública no dia 26/07, quando completará 20 anos o desaparecimento forçado dos onze de Acari. A idéia é dar destaque ao caso e à lembrança em várias atividades previstas em comunidades lembrando outros casos de violência estatal no Rio, e em datas importantes de mobilização do movimento social como um todo, como o Dia Internacional da Mulher, o Dia das Mães, o 1o de Maio, a Marcha em Defesa da Infância e da Juventude em 23/07, etc. Também desenvolveremos iniciativas para pressionar por uma manifestação oficial da CIDH/OEA sobre o caso.



Ao mesmo tempo, vítimas e familiares de vítimas de vários estados (RJ, SP, BA, MG, ES) já concordaram em fazer coincidir com a lembrança dos 20 anos do caso Acari a realização do 1º Encontro Nacional de Vítimas e Familiares de Vítimas da Violência do Estado, a ser realizado nos dias 24 e 25/07 no Rio.



Estamos convidando os movimentos sociais, organizações defensoras dos Direitos Humanos, sindicatos, lutadoras e lutadores do povo, a participarem da organização e realização deste calendário de atividades. A próxima reunião geral será no dia 03/03 (quarta-feira) às 17 horas na sede da Rede contra a Violência (Rua Senador Dantas, 20, sala 1407 - Centro).



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Acompanhe notícias da Rede em http://www.redecontraviolencia.org/Noticias e o calendário permanente de atividades em http://www.redecontraviolencia.org/Atividades

Apóie e contribua com a nossa luta! Veja como em http://www.redecontraviolencia.org/Como+Apoiar

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Seminário da JAE/RJ

Posted by Helbson de Avila on 09:53

Maiores informações tratar com João Brandão pelo e-mail: joaoae@gmail.com

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Nova Iguaçu universaliza horário integral em 99 escolas da rede

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 03:54 in

Com uma rede municipal composta por cerca de 66 mil alunos, as escolas de Nova Iguaçu iniciaram o ano letivo ontem. O primeiro e o terceiro anos de escolaridade foram as séries mais procuradas nas 124 escolas da rede municipal de ensino. Deste total, 99 unidades estão recebendo recursos do governo federal por meio do Programa Mais Educação que co-financia as atividades do horário integral, que este ano será universalizado em quase toda sua totalidade.

“Este é um grande desafio para uma gestão que tem compromisso com a educação integral”, afirmou o secretário municipal de Educação, Jailson de Souza e Silva. Para ele, o horário integral é “um longo processo de mudança da cultura da Educação que passa pela valorização do professor”, disse, se referindo à gratificação que a classe irá receber a partir de março do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que atende toda a educação básica, da creche ao ensino médio.

Para a nova proposta de educação integral, está sendo necessária a ampliação do número de mães voluntárias de 900 para duas mil. Também houve a necessidade do aumento do número de estagiários que atuam no Bairro-Escola. O número vai passar de 400 para aproximadamente três mil.

Assim como as mães voluntárias, os estagiários auxiliam nas atividades extracurriculares, já que os estudantes ficam quatro horas a mais na escola. Eles desenvolvem atividades em três setores: Acompanhamento Pedagógico (aprendizagem, meio ambiente e informática educativa); Esporte Lazer (recreação, atividades esportivas); e Cultura e Arte (atividades culturais com brincadeiras populares, oficinas de bandas e fanfarras, hip hop, dança, percussão, rádio entre outras atividades).

O horário integral é uma forma de a prefeitura garantir a proteção integral da criança, sem prejudicar seu convívio familiar. Os alunos do primeiro segmento – do 1º ao 5º ano do ensino fundamental – vão permanecer na escola durante 9 horas diárias e os alunos do segundo segmento – do 6º ao 9º – ficarão por sete horas. Todos terão, além do ensino regular, atividades extracurriculares como esporte, reforço escolar, oficinas de cultura, cinema, dentre outros. O ensino integral é previsto no programa Bairro-Escola, que é modelo para o Ministério da Educação e já faturou cinco prêmios nacionais.

Fonte: Jornal de Hoje

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DN reúne e define a nova Comissão Executiva Nacional do PT

Posted by Helbson de Avila on 11:11

A Articulação de Esquerda mante-se na Secretária de Relações Internacionais com a companheira Iryni Lopes/ES, nossa condidata a presidencia nacional pela chapa Esquerda Socialista. Segue a matéria abaixo:




O Diretório Nacional do PT se reuniu na tarde deste sábado (20) exclusivamente para discutir e definir a composição da nova Comissão Executiva Nacional. A reunião ocorreu nas dependências do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.




A CEN é formada por 21 membros com direito a voz e voto, incluindo neste total o presidente nacional do partido e os líderes das bancadas na Câmara e no Senado.



Após a discussão do tema, a nova CEN ficou assim constituída:



Presidente: José Eduardo Dutra

Líder do PT na Câmara: Fernando Ferro

Líder do PT no Senado: Aloísio Mercadante



Secretaria Geral: José Eduardo Cardozo

Secretaria de Finanças: João Vaccari Neto

Secretaria de Organização: Paulo Frateschi

Secretaria de Comunicação: André Vargas

Secretaria de Movimentos Populares: Renato Simões

Secretaria de Mobilização: Jorge Coelho

Secretaria de Formação Política: Carlos Henrique Árabe

Secretaria de Assuntos Institucionais: Geraldo Magela

Secretaria de Relações Internacionais: Iriny Lopes



1º Vice-Presidente: Rui Falcão

2º Vice-Presidente: Humberto Costa

3º Vice-Presidente: Fátima Bezerra



Vogais:



Maria do Carmo Lara

Benedita da Silva

Mariene Pantoja

Arlete Sampaio

Virgílio Guimarães

João Motta

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AE terá 12 candaidaturas à Dep. Federais e 23 Dep. Estaduais

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 04:59

O secretariado nacional da AE reuniu-se, neste domingo 21, com candidatos e coordenadores de campanhas proporcionais (deputados estaduais e federais).

Em 19 estados, teremos 12 candidaturas a deputado federal e 23 candidaturas a deputado estadual, todas vinculadas a Articulação de Esquerda.

O secretariado entrará em contato com os estados e candidaturas que não mandaram representantes; bem como estimulará o lançamento de mais candidaturas em vários dos estados presentes.

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Plenária da Articulação de Esquerda Nacional - Definições

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 04:56 in
A Plenária Nacional da Articulação de Esquerda homologou o plano de trabalho proposto pela direção nacional da AE e elegeu o secretariado nacional da tendência.

Foi aprovado o seguinte plano político-organizativo da AE para 2010 e 2011


O resultado das eleições 2010 terá impacto nos rumos da luta de classes do Brasil e do continente, com repercussões mundiais. Incidirá também, fortemente, sobre os rumos do PT. Sendo assim, a Articulação de Esquerda precisará realizar, após as eleições de 2010, uma reflexão de maior fôlego. Com este objetivo, realizaremos o 1º Congresso da Articulação de Esquerda, em julho de 2011.


A convocatória do 1º Congresso, a programação, o regulamento interno e os textos-base serão debatidos pela direção nacional da Articulação de Esquerda e aprovados na Plenária Nacional que a tendência realizará em novembro de 2010, logo após as eleições.


Entre dezembro de 2009 e julho de 2011, a direção nacional da Articulação de Esquerda tem cinco prioridades políticas e cinco prioridades organizativas:


Prioridades políticas


i) a vitória do PT nas eleições de 2010;

ii) a ampliação do protagonismo do PT e do campo democrático-popular;

iii) a formulação de um programa de governo 2011-2014 que inclua reformas estruturais democrático-populares;

iv) aprovar no Congresso do PT uma reforma política interna;

v) manter e ampliar o número de deputados vinculados a AE, no Congresso e nas Assembléias Legislativas, fazendo com que nosso tamanho institucional seja equivalente ao peso que temos no PT.


Prioridades organizativas

i) manter a publicação periódica e aumentar a circulação do Página 13;

ii) realizar a V e a VI jornada de formação política, bem como apoiar os cursos estaduais;

iii) manter e ampliar nossa presença direta e interlocução nos movimentos sociais, nos encontros setoriais do PT e na Juventude petista;

iv) elaborar e executar um orçamento que nos permita profissionalizar dirigentes, manter o funcionamento das instâncias internas e executar nosso plano de trabalho, inclusive o seminário sobre Pesca e Aqüicultura e a campanha nacional de filiação;

v) viajar a todos os estados do país, reunir com todas as direções estaduais, ajudar na implementação das prioridades políticas e organizativas, preparando a tendência para seu 1º Congresso e para nossa participação no próximo PED (2011 ou 2012).


Tendo em vista as múltiplas tarefas dos integrantes de nossa direção nacional, agravadas no período da campanha eleitoral de 2010, teremos dificuldades para reunir com constância e quórum o pleno da Dnae. Assim, a plenária nacional da AE, reunida no dia 21 de fevereiro de 2010, elegeu um Secretariado, com mandato até a plenária nacional de novembro de 2010, com a seguinte composição: Expedito Solaney, Tássio Brito, Iriny Lopes, Rubens Alves, Iole Iliada, Lício Lobo, Marcel Frison, Rosana Ramos, Angélica Nogueira, Valter Pomar e Bruno Elias.


Esta secretariado deve se reunir 1 vez por mês e encaminhar todas as questões relativas ao plano de trabalho acima. A coordenação do secretariado será feita por Valter Pomar. O quorum para reunião e deliberação é de 6 integrantes.

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Esquerda Socialista faz reunião de avaliação

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 04:53 in ,
A chapa Esquerda Socialista reuniu-se no domingo 21 de fevereiro, para fazer um balanço do IV Congresso do PT e planejar as atividades futuras.

Após o debate conjunto, as tendências integrantes da chapa (Tendência Marxista, Militância Socialista e Articulação de Esquerda) fizeram reuniões separadas. No caso da Articulação de Esquerda, decidiu-se elaborar um documento de avaliação do Congresso, que será divulgado nos próximos dias.


Os integrantes do Diretório Nacional, eleitos pela Esquerda Socialista, se reunirão novamente no dia 4 de março, para debater as campanhas eleitorais estaduais e proporcionais, discutir a elaboração do programa de governo, preparar nossa participação na campanha Dilma e planejar uma atividade nacional da chapa.

Reuniões semelhantes devem ser convocadas em todos os estados.

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PT: Voz e Vez do Trabalhador

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 03:25 in

PT: VOZ E VEZ DO TRABALHADOR. POR IVANIA RIBEIRO

Qua, 10 de Fevereiro de 2010






Foi em meio aos estridentes sons do bairro paulistano de Higienópolis, no Colégio Sion, que um grupo heterogêneo de lideranças políticas deu ponta-pé inicial a maior sigla de esquerda da América Latina. O Partido dos Trabalhadores (PT) nasceu assim, há 30 anos, a partir de movimentos de base populares e carregado de viés socialista. Durante estas três décadas, o partido ampliou – alguns setores até mesmo perderam suas bases – mas o cerne da estrela que representa os trabalhadores permanece o mesmo: atrelado aos sindicatos e movimentos sociais – tal qual como nasceu. A seguir, um artigo da professora e ex-vereadora macaense Ivania Ribeiro, petista histórica do Estado.

PT: VOZ E VEZ DO TRABALHADOR

Ivania Ribeiro(*)

O dia: 10 de fevereiro de 1980 O local: Colégio Sion (SP). O sonho: fazer o trabalhador intervir na vida social e política do País para transformá-las. Assim, nascia o Partido dos Trabalhadores (PT) com um projeto socialista, democrático e de massas que nunca foi monolítico. O PT nasceu do movimento operário, com apoio de intelectuais de esquerda e grupos eclesiais progressistas.

Caminhando lado a lado com os movimentos sociais e sindicais, o novo partido preocupava as elites conservadoras, pois conseguia conciliar nas frentes de luta duas gerações: figuras históricas como Apolônio de Carvalho, Antônio Cândido, Lélia Abramo, Sérgio Buarque de Hollanda e, por outro lado, jovens militantes que acompanhavam empolgados a derrota da ditadura militar.

Com o tempo, o PT foi assumindo papéis e espaços no Legislativo, nas Prefeituras, até chegar ao governo federal com uma liderança emblemática e ímpar: Luiz Inácio Lula da Silva, oriundo do movimento sindical, que soube contribuir para que o partido também ajudasse a superar a opressão de raça, gênero e classe.

No que diz respeito ao nosso município, o primeiro a organizar o PT no interior do Estado do Rio, três pessoas estavam à frente da comissão provisória, em 1980: os jornalistas José Milbs de Lacerda Gama e Euzébio Luiz da Costa Mello, além do micro-empresário Omir Rocha. Macaé,
como tantos municípios fluminenses, sofreu e sofre grande influência da política partidária da
capital que, muitas vezes, ignora a democracia de base, que deveria vigorar num partido democrático.

Já sofremos três intervenções do Diretório Regional, para que o PT apoiasse as candidaturas ou dirigentes mais interessantes para as políticas de aliança que sustentaram a chamada governabilidade.

Apesar dessa questão, Macaé nunca deixou de ter militantes que não aceitam ser transformados em cabos eleitorais fabricados pela política tradicional. Hoje, o desafio daqueles que conhecem o Estatuto, o Manifesto e o Programa do PT é continuar a lutar para que um partido comprometido com o combate à desigualdade social, étnica e de gênero faça a diferença, nessa conjuntura local onde predomina o nepotismo, o desgoverno e o mau uso da verba pública.

A palavra de ordem é resgatar a ética, priorizar os mais marginalizados e aprofundar a verdadeira participação popular. Foi para isso que o PT nasceu.


* Profª Ivânia Ribeiro foi vereador pelo PT em Macaé entre os anos 1993 a 1996. Atualmente, é vice-presidente do Sindicato dos Professores de Macaé e Região (Sinpro).

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Diretrizes do Programa

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 02:00
Durante o dia 19, o IV Congresso aprovou a tática do PT nas eleições 2010; as Diretrizes de Programa de Governo; e também as diretrizes para a reorganização partidária.

Sobre o tema programático, foram debatidas e votadas 20 emendas ao texto-base. Foram aprovadas emendas sobre “combate ao racismo”, “mulheres”, “juventude”, “meio-ambiente”, “reforma agrária”, “renda básica de cidadania”, “economia solidária”, “40 horas”, “fundo de segurança pública”, “democratização da comunicação”, “desenvolvimento social”, “nova legislação”, “penas alternativas no sistema prisional”, “imposto sobre grandes fortunas”, “plano nacional de direitos humanos”, “democratização das forças armadas”.

Três emendas foram rejeitadas. Uma delas sobre o “orçamento participativo nacional”, outra sobre a “retirada das tropas do Haiti” e uma terceira sobre o “monopólio do petróleo”. Neste último caso, a emenda defendida pelo coordenador da FUP obteve uma grande votação e por pouco não foi aprovada.

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PLENARIA NACIONAL DA AE

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 02:47

A Articulação de Esquerda realizará sua Plenária Nacional no dia 21 de fevereiro, domingo, das 10h00 às 13h00, na sala 6 do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

A Plenária será antecedida de uma reunião dos delegados integrantes da chapa Esquerda Socialista, marcada para as 9h00, no mesmo local.

Depois da plenária, haverá uma reunião de planejamento das candidaturas a deputado estadual e federal da AE.

A Plenária Nacional da AE fará um balanço preliminar do IV Congresso do PT; escolherá o secretariado da tendência e confirmará a agenda de trabalho para 2010.

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Os desafios para Dilma e para o PT

Posted by Helbson de Avila on 10:45
Nas eleições deste ano será definida a fisionomia do Brasil em toda a primeira metade do século. Será um elemento fundamental para consolidar os avanços na América Latina. Conta-se com um governo de sucesso e amplo apoio na população, com a liderança do Lula, com um partido coeso e com uma grande candidata.



Dilma representa mais do que uma mulher competente, enérgica, comprometida, mais do que a coordenadora de um governo que mostra que se pode mudar o Brasil para melhor, retomar o desenvolvimento econômico estreitamente articulado com políticas sociais.



Dilma representa também o espírito militante, forjado nos anos 60, no calor dos momentos mais duros de luta contra a ditadura, que soube manter acesa a chama dos ideais de transformação profunda da realidade, passando pelo crivo das novas condições de luta. Nós nos conhecemos naquela década extraordinária para o mundo, na militância clandestina de resistência à ditadura, na mesma organização, na mesma luta.



Segui sua trajetória de longe, até reencontrá-la em um Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, secretária do governo do Tarso, com a mesma alegria, luminosidade no olhar, combatividade, companheirismo. Quando saiu, pela primeira vez, a notícia da possibilidade de que ela fosse a candidata, imediatamente busquei uma forma de manifestar meu entusiasmo sobre essa possibilidade. Voltar a trabalha com ela, no livro que lançamos agora no Congresso do PT – “Brasil, entre o passado e o futuro”, Editoras Boitempo e Perseu Abramo, Organizadores: Emir Sader e Marco Aurélio Garcia -, serviu para me dar conta que a Dilma é a mesma, desde aqueles anos 60 até hoje e projetada para o futuro, que inspira confiança, compromisso, sensibilidade política, capacidade e energia. É a melhor alternativa para se dar continuidade, aprofundando, no processo de construção de um Brasil para todos.



Um balanço do estado do país que se recebeu, das transformações que foram feitas e das que restam por fazer para a construção de um Brasil para todos, solidário, humanista, soberano e democrático, aponta essencialmente para três temas – entre tantos outros.



O neoliberalismo, ao desregulamentar a economia, promoveu uma gigantesca transferência de recursos do setor produtivo para o financeiro – sob sua forma especulativa. O endividamento dos países periféricos favoreceu a promoção desse capital a lugar privilegiado, capaz de produzir crises e desestabilização de governos, com seus ataques especulativos.



As independências – legais ou de fato – dos Bancos Centrais são expressões dessa hegemonia, assim como as altas taxas de juros, que remuneram esse capital, que por sua vez é parasitário, não produz bens, nem empregos, além de frear a capacidade de expansão da economia. As mudanças na política econômica do governo Lula, com a retomada do papel do Estado como indutor do crescimento econômico, fortaleceram contrapesos à hegemonia do capital financeiro, mas as tensões sobre taxas de juros – entre outras – revelam como o tema está pendente.



A passagem a um outro modelo, que promova expressamente a hegemonia do setor produtivo – sob suas distintas modalidades e em distintos setores da economia – ao lugar hegemônico, é um tema pendente, do qual depende não apenas a sustentabilidade econômica do Brasil, como a geração de empregos, a disponibilidade de recursos para políticas sociais, entre outros temas chaves no destino do país. A reincorporação do Banco Central como elemento orgânico articulado com o conjunto da política econômica do governo é outra questão pendente.



Por outro lado, o campo brasileiro – e, em grande medida, latinoamericano –passou por um processo de modernização conservadora, com a proliferação das grandes propriedades vinculadas ao agronegócio, que mudaram o panorama agrário no país. Intrinsecamente vinculado a esse processo esteve a proliferação dos transgênicos, nas grandes, medias e pequenas empresas. Se fortaleceu a pauta exportadora, deteriorando a terras, em detrimento da autosuficiencia alimentar, da economia familiar, da produção para o mercado interno.



A construção de um modelo agrário que contemple a exportação, mas que, antes de tudo, fixe os trabalhadores no campo, mediante a reforma agrária pendente, que incentive ainda mais a produção das pequenas e medias empresas, que coloque limites aos transgênicos e cuide da qualidade da terra, resta sem dúvida como uma questão central para o segundo mandato.



Uma terceira questão a enfrentar é a da quebra do monopólio empresarial da mídia privada. Não haverá um Brasil democrático sem formação democrática da opinião pública, para o que é necessário atuar em distintas direções. Primeiro, deixar de seguir privilegiando recursos governamentais em publicidades nos órgãos que representam cada vez menos – basta dizer que atacam todos, todos os dias, ao governo, e só conseguem ter 5% de rejeição do governo. Democratizar o acesso às publicidades do governo, seguir na linha de descentralização, de fomento às distintas formas de imprensa alternativa, incluindo rádios comunitárias, blogs e outras formas novas.



O que não impede que se tenha que fortalecer e melhorar muito os espaços da imprensa pública. É preciso melhorar a sua qualidade, seus recursos, democratizá-la ainda mais, articulá-la regional e internacionalmente, fazendo com que tenha papel central nas novas pautas do país e do mundo, participando dos grandes debates que o Brasil tem que enfrentar, junto às forças populares e culturais.



Em suma, democratizar econômica, social, política e culturalmente o Brasil é centralmente promover a esfera pública, a universalização dos direitos, revertendo o imenso processo de mercantilização da sociedade promovido pelo neoliberalismo, no corpo social, no Estado e nas mentes das pessoas.



Dois grandes desafios se colocam para o PT – além desses, a ser atacados a partir do governo. O primeiro é o desafio de centrar o trabalho de massas no apoio à organização desses imensos contingentes “lulistas” – para designar de alguma forma os amplos setores beneficiários das políticas sociais do governo, que o apóiam firmemente – e à sua consciência social, política e cultural, que ajude a transformá-lo em um sujeito político ativo no novo bloco social no poder que se necessita construir.



Essa é uma tarefa do PT como partido, mas também com os movimentos sociais e culturais, que deve traduzir as grandes transformações econômicas e sociais que o país está vivendo, em transformações políticas e culturais. Representaria mudar a base social em que se assenta o partido, reinserindo-o no novo panorama que a formação social brasileira apresenta, neste caminho de saída do modelo neoliberal para um pós-neoliberal.



A outra grande tarefa é a de geração, por múltiplos condutos, de novas formas de sociabilidade, alternativas ao “modo de vida norteamericano”, centrado este no consumismo, no individualismo, na violência, nas drogas, em religiões alienantes. Traduzir a generosidade das nossas políticas sociais em valores de solidariedade, de cooperação, de desalienação das consciências, de humanismo. (Mutirões como um para lugar contra o analfabetismo ainda fortemente reinantes entre nós, contribuiriam para isso).



Encarar e resolver positivamente esses desafios é encarar os maiores desafios na construção de um Brasil justo, soberano e solidário.



Emir Sader

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Aniversário da Deputada Estadual Inês Pandeló

Posted by Helbson de Avila on 10:42

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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2010

Posted by ae-rj on 11:23


Economia para a vida e não para a morte

Por Frei Gilvander Moreira e Irmã Maria do Rosário Carneiro
Uma mãe trabalhadora desabafou com a freira: “Irmã, pelo amor de Deus, arrume um emprego para mim, pois, desempregada e com meu filho refém das drogas, está muito difícil tocar a vida pra frente.” Surge, então, a oportunidade de um emprego, mas essa mãe teve que entregar integralmente os dois primeiros salários (salário mínimo, só o sal mesmo) a um traficante que ameaçava de morte o seu filho por estar endividado com o tráfico. Os meses de trabalho avançam e a espiral de dívida e ameaças só aumenta. Ameaças de morte, humilhações, lágrimas, noites mal dormidas ... “Achar um bom emprego está mais difícil do que ganhar na loteria”, diz um pedreiro que ajudou a construir o Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Uns dizem: “só salário-mínimo ou um pouco mais não compensa. É aceitar escravidão.” Tudo isso nos faz ver o modo como desaparece a renda dos trabalhadores, mesmo com emprego.



A multidão dos que acreditam na Economia Informal cresce dia a dia. Ser doméstica, vigia, ajudante de pedreiro, trabalhar em telemarketing, se submeter diariamente a peregrinar em ônibus superlotados; ouvir “você deveria estar contente com o que ganha, pois tem milhares querendo o seu emprego”; não ter liberdade para fazer o que gosta... Isso e muito mais é o que está por trás de estatísticas, tais como: “Em 2008, o país registrou 54% dos brasileiros no estado de pobreza relativa, 28% na condição de pobreza absoluta e 10,5% na pobreza extrema. (FSP, 05/02/2010). A organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação – FAO – prevê que o número de pessoas que passam fome chegará a um recorde de 1,02 bilhão ainda em 2010, sendo esta situação exacerbada pela persistente alta dos preços dos produtos alimentícios básicos, a partir da crise alimentícia de 2006-2008. Segundo o Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade – IETS -, em 2007 existiam, no Brasil, 10,7 milhões de indigentes (famintos), e 46,3 milhões de pobres, ou seja, sem acesso às necessidades básicas: alimentação, habitação, vestuário, higiene, saúde, educação, transporte, lazer, entre outras...".



Por outro lado, uma elite que se consome no luxo com helicóptero para levar crianças à escola, em São Paulo; com joias sendo vendidas e compradas por 300, 400 mil reais; salários astronômicos para jogadores de futebol e executivos; 10% de funcionários públicos consumindo 90% do orçamento da Previdência; juízes, promotores e procuradores ganhando muito sem ter compromisso efetivo com os cargos que ocupam; apartamentos de 4,5 milhões de reais sendo comprados com seis vagas na garagem e elevador também para elevar o automóvel até dentro do apartamento luxuoso...



Isso é causado pela atual política econômica, que é capitalista neoliberal, cuja ordem é lucrar, lucrar, lucrar ... acumular, acumular ... Consequência: banqueiros cada vez mais bilionários à custa de clientes e bancários (= sociedade) cada vez mais esfolados por taxas, tarifas, juros e uma parafernália de regras que tentam justificar “roubos astronômicos” com capa de legalidade. As empresas transnacionais nunca roubaram (palavra correta, pois dizer “lucraram” seria eufemismo) tanto como agora. Uma pequena minoria de pessoas necessárias para funcionar o “sistema” ganha migalhas e uma série de incentivos que as mantêm em-pregadas (pregadas mesmo com prego invisível), pois precisam sustentar suas famílias. Se alguém reclama, o/a funcionária/o diz: “O sistema não permite. Se você não quiser pagar, terei que pagar do meu mísero salário.” Quem manda no sistema está sempre distante e não pode ser acessado. Deleita-se em sacrificar vidas em nome de uma economia de morte, a capitalista. Isso é degeneração do sentido original de economia, que significa “gestão da casa”. “Oikos”, na língua grega, significa casa; “nomos”, gestão, norma básica. De gestão da casa passou para gestão de casas para que as pessoas tivessem uma boa qualidade de vida.



Com o passar do tempo, a “economia’ foi assumindo outras funções: comércio, finanças, produzir bens e serviços ... até descambar na ‘financeirização’ da economia, resultando numa espécie de “lucronomia”, economia do lucro e para o lucro de alguns à custa da vida da maioria.



A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010 – CFE/2010 - denuncia a lucronomia, que se expressa na perversidade do atual modelo econômico que visa exclusivamente ao lucro, sem se importar com a desigualdade, miséria, fome e morte de uma imensidão de pessoas e seres vivos da biodiversidade. A CFE/2010 ecoa o grito de Jesus de Nazaré e das primeiras comunidades cristãs: “Não é possível servir a Deus e ao capital.” (Mt 6,24). Normalmente nas traduções aparece a oposição entre “Deus e o dinheiro”, mas a melhor tradução é “capital’, pois um pouco de dinheiro é necessário para se viver e conviver. Capital é dinheiro sendo usado para gerar mais dinheiro. Logo, o que o evangelho denuncia é a idolatria do capital que reduz os trabalhadores a meras máquinas, deixando-os, na prática, em situações análogas à de escravidão. Daqui a algumas décadas, historiadores dirão: “Em 2010 quem ganhava salário-mínimo (R$520), 600, 700, 800 reais era escravo sem saber.”



Quem busca saída pessoal sem se preocupar com a multidão dos escravizados pela atual política econômica dificilmente conseguirá melhoria econômica e de vida. Entrar na economia informal – ser camelô, mascate – pode ser um paliativo, mas o poder público, via de regra, trata os camelôs da mesma forma que o mercado. São frequentes nas ruas das capitais cenas como as de fiscais da prefeitura que chegam de repente onde os camelôs estão trabalhando e, sem nenhum diálogo, recolhem todo o material de trabalho, tomam as mesas/bancas que apoiam as mercadorias e confiscam tudo. O pior: os fiscais “empregados,” da prefeitura, são pessoas que têm em suas famílias pessoas que tentam sobreviver na economia informal ou elas mesmas viveram tal experiência.
Muitas vezes, diante desse tipo de abordagem, pais e mães de famílias retornam, não se sabe para onde, sem o dinheiro do leite ou do remédio que naquele dia esperavam levar para casa. É o mesmo Estado/mercado que omite políticas públicas, que fomenta a arrecadação de impostos e elimina os que não geram capital e lucro.



A grande boa notícia para os empobrecidos e excluídos que a CFE/2010 quer anunciar é: Somente uma Economia Popular Solidária – EPS – elevada a status de política pública de Estado a partir das necessidades básicas do povo poderá ser uma Economia de vida e não de morte. Eis o momento oportuno – kairós – para se conhecer, experimentar e engajar-se em Grupos de EPS. Hoje já existe uma imensa rede de EPS pelo Brasil afora. São micro e pequenas cooperativas de produção e comercialização, que geram renda, nas áreas de alimentos, de artesanato, de vestuário, de arte, de serviços etc.



É óbvio que uma Economia Solidária assumida em nível de Estado exige também uma justa distribuição de riqueza e renda, regulamentação do imposto sobre grandes fortunas, previsto na atual Constituição brasileira, reforma tributária que faça quem ganha mais pagar alíquotas maiores (por ex., Imposto de renda não apenas com duas faixas, mas com 6 ou 7 faixas como é em muitos países.) e a aplicação dos recursos públicos, oriundos de impostos, na garantia dos direitos fundamentais (Capítulo V da Constituição), sobretudo em um modelo de educação não bancária, mas libertadora, como instrumento indispensável à concretização da Justiça Social.



Em breve, o Fórum Brasileiro de Economia Solidária –FBES - lançada campanha para arrecadar 1.300.000 assinaturas de eleitores para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular visando a criar uma Lei Geral da Economia Popular Solidária, que certamente, na linha do PRONAF, exigirá a criação de um PRONADES – Programa Nacional de Desenvolvimento da Economia Solidária. Além disso, teremos que fortalecer a luta pela realização de reforma agrária, fortalecimento da agricultura familiar na linha da agroecologia e construção de uma sociedade sustentável. Por aí passa uma economia para a vida e não para a morte.




Frei Gilvander é professor de Teologia Bíblica e assessor da CPT, CEBs, SAB e Via Campesina
Irmã Maria do Rosário O. Carneiro é da Congregação das Filhas de Jesus e Bacharel em Direito

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Histórico do Taffarel...

Posted by Ronaldo Sempre Na Luta on 10:40

Histórico do Taffarel...

Taffarel é educador popular. Desde cedo mostrou disposição para lutar por uma sociedade diferente e melhor. Seja na associação de moradores, na igreja, no sindicato ou no partido, sua atuação nos movimentos populares sempre foi referência de compromisso, responsabilidade, combatividade e ética.

Como liderança estudantil, lutou pelo passe livre dos estudantes, mobilização que até hoje é exemplo de organização na história recente dos movimentos populares na Baixada Fluminense.

Em 2000, foi eleito vereador de Mesquita. Em 2004 a população novamente reconheceu o trabalho realizado por Taffarel na Câmara de Vereador, sendo reeleito.

No ano de 2006, Taffarel foi candidato a Deputado Federal, conquistando somente com a militância PeTista e os simpatizantes de seu histórico de lutas e reivindicações pela melhoria das classes excluídas conquistou 20.000 votos, ficando na 9ª colocação dentre os quase 30 candidatos do PT a Deputado Federal naquele ano de 2006.

Em 2008 Taffarel foi reeleito novamente vereador no município de Mesquita, conquistando o seu terceiro mandato de vereador consecutivo, e o segundo como Presidente da Câmara de Vereadores de Mesquita, função que exerce atualmente.

Taffarel como vereador é o campeão de leis (apresentou mais de 100 projetos de leis em Mesquita). Muitos deles aprovados e sancionados pelo poder executivo e colocados em prática beneficiando a população de Mesquita.


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PF apreende recibos do DEM nacional na residência oficial de Arruda

Posted by Ronaldo Sempre Na Luta on 03:30

PF apreende recibos do DEM nacional na residência oficial de Arruda

A Polícia Federal apreendeu durante a Operação Caixa de Pandora recibos de doações ao DEM no anexo da residência oficial do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), segundo a Folha On-line.

Os recibos estavam no armário que era usado por Domingos Lamoglia, ex-chefe de gabinete de Arruda, suspeito de arrecadar propina. A PF quer saber por que os documentos estavam no armário de Domingos quando deveriam ficar com os doadores.

As empresas que doaram têm contratos com o governo do DF. Os recibos somam R$ 425 mil.

Mandados

Ontem, a PF cumpriu 21 mandados de busca e apreensão da Operação Caixa de Pandora, que investiga o esquema de arrecadação e distribuição de propina entre os aliados de Arruda.

A ação envolveu pessoas ligadas ao governador, como o ex-chefe de gabinete de Arruda, Fábio Simão. A residência do policial aposentado Marcelo Toledo, também teria sido vasculhada.

Toledo aparece em imagens gravadas pelo ex-secretário Durval Barbosa (Relações Institucionais) e faz referência ao governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM). No mês passado, o policial conseguiu um hábeas corpus para permanecer calado em depoimento à Polícia Federal sobre o esquema.

Ontem foi a quarta vez que a Polícia Federal realiza busca e apreensão da Operação Caixa de Pandora, deflagrada no dia 27 de novembro passado.

Na quinta-feira, quando Arruda foi preso por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça), a PF vasculhou a residência oficial de Águas Claras, a casa particular de Arruda e o Buritinga, sede provisória do governo em Taguatinga.

O governador e mais cinco pessoas estão presas acusadas de tentar subornar o jornalista Edson do Santos, o Sombra, testemunha do esquema.

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O medo de FHC

Posted by ae-rj on 02:36

FH critica Dilma nos EUA

Ex-presidente afirma em jornal americano que ministra é dogmática, autoritária e não tem a habilidade de Lula. Petistas acreditam que denúncias da oposição favorecem sua candidatura EUA - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) criticou, em entrevista ao jornal americano Miami Herald, a pré-candidata presidencial Dilma Roussef (PT). Em texto divulgado ontem no site do jornal, FH qualificou a ministra da Casa Civil como “dogmática e autoritária”. Entrevistado por Andres Oppenheimer, FH afirmou que Dilma ainda não tem qualquer experiência de liderança. Além disso, repetiu crítica de que a ministra não é líder. Questionado sobre se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria uma ascendência sobre Dilma, caso ela fosse eleita, FH disse que isso provavelmente não ocorreria. Segundo ele, isso se daria também pelas características pessoais de Dilma. “Ela é uma pessoa muito dura, autoritária”, avaliou. Em uma comparação, o ex-presidente disse que Lula é mais independente em relação ao Partido dos Trabalhadores, além de qualificá-lo como um negociador habilidoso. “Ele tem a habilidade para mudar de opinião”, observou. Já a ministra, para FH, provavelmente não teria essa postura, “porque ela é mais dogmática”. O ex-presidente disse que provavelmente Dilma teria uma relação mais próxima com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Após ressalvar que o Brasil tem instituições sólidas, FH afirmou que o coração de Dilma é mais próximo da esquerda. Após a entrevista, Oppenheimer faz sua própria avaliação sobre a entrevista e o momento político do País. Segundo ele, a campanha já está a pleno vapor, por isso é necessário relativizar um pouco as declarações dos políticos. Na mesma linha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse não estar preocupado com as denúncias da oposição à Justiça Eleitoral, por suposta campanha antecipada, líderes petistas têm dito que as representações ajudam a pré-candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. Um dos aliados da ministra disse que as ações judiciais fazem a população saber que Dilma é a candidata do Lula. A mais recente iniciativa da oposição aponta propaganda ilegal durante viagem de Lula e Dilma às cidades de Governador Valadares e Teófilo Otoni (MG), na terça-feira passada.

Fonte: Jornal O Dia.

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Quem Somos?

Posted by ae-rj on 17:02

A Articulação de Esquerda (AE) é uma tendência interna do Partido dos Trabalhadores. Existe para a defesa de um PT de luta, de massa, democrático, socialista e revolucionário. Nossas posições políticas e programáticas estão expostas nas resoluções das conferências e seminários nacionais que realizamos desde 1993.

Nosso objetivo estratégico é reconstruir o PT enquanto partido democrático, revolucionário e socialista.

Ao longo de seus 17 anos de vida, a Articulação de Esquerda produziu diversos documentos e resoluções, por ocasião dos encontros e congressos partidários, das eleições diretas das direções partidárias, dos congressos da União Nacional dos Estudantes, da Central dos Movimentos Populares e da Central Única dos Trabalhadores, além de artigos publicados no jornal Página 13 e resoluções aprovadas pelas plenárias e reuniões da direção nacional da AE.

As principais resoluções da Articulação de Esquerda, de sua fundação em 1993 até a Segunda Conferência Nacional em 1999, foram reunidos na coletânea Socialismo ou Barbárie (Editora Viramundo, 2000).

As resoluções da Terceira até a Sexta conferência foram publicadas no livro “Novos Rumos para o governo Lula” (Editora Página 13, 2004). As resoluções da Sétima até a Nona conferência da AE foram publicados em livretos.

As resoluções aprovadas pela Décima Conferência Nacional da Articulação de Esquerda, foram publicadas em 2008 pela Editora Página 13.

Em 4 de fevereiro de 1993, começou a circular o manifesto A hora da verdade, texto que foi a base da formação da Articulação de Esquerda.

Nos dias 18 e 19 de setembro de 1993, um seminário nacional realizado no Instituto Cajamar cria formalmente a Articulação de Esquerda.

Sendo a principal força da esquerda petista, acumulando a presidência do Diretório Nacional e de outros importantes diretórios regionais, mesmo assim, a Articulação de Esquerda não consegue imprimir à campanha presidencial de 1994 as diretrizes contidas n’A Hora da Verdade. Após a derrota nas eleições presidenciais, importantes dirigentes da tendência defendem a reaproximação com o campo moderado. Esta posição não é aceita pela maioria da tendência, o que faz com que muitos dirigentes a abandonem.

Na Páscoa de 1996, reúne-se, em Vitória, o 5º seminário nacional da Articulação de Esquerda. No 5º seminário foram eleitos para dirigir a tendência: Jorge Branco (RS), Luci Choinack (SC), David Capistrano (SP), Sonia Hypolito (SP), Arlindo Chinaglia (SP), Iriny Lopes (ES), Érika Rocha (DF), Walmir Santos(BA), Gabriel dos Santos Rocha (MG), Hamilton Pereira(GO), José Claudenor (SC), Múcio Magalhães (PE), Julian Vicente Rodrigues (Juventude), Odilon Lima (ES), Valter Pomar (executiva), Vilson Augusto (executiva), Júlio Quadros (executiva), José Evaldo Gonçalo, Athos Pereira, João Pedro Stédile. Foram eleitos, também, os seguintes suplentes da secretaria executiva: José Evaldo Gonçalo (SC), Geraldo Garcia (MS), Athos Pereira (GO) e Ivo Bucarevsky (RJ).

No dias 21, 22 e 23 de março de 1997, reúne-se em Belo Horizonte o 6º seminário nacional da Articulação de Esquerda. No 6º seminário foram eleitos: Clóvis Ramos (RS), Geraldo Garcia (MS), Iriny Lopes (ES), Jorge Branco (RS), Julian Rodrigues (MG), Lígia Mendonça (PR), Luciano Zica (SP), Matilde Lima, Paulo Coutinho (ES), Sonia Hypólito (SP), Valter Pomar (SP). Como convidados permanentes, indicou-se os companheiros que participavam das direções nacionais da CUT, UNE, MST e bancada federal.

Em março de 1998, desta vez em Florianópolis, reúne-se a Primeira Conferência Nacional da Articulação de Esquerda. Na Primeira Conferência foram eleitos: Daniel Rodrigues (PE), Iriny Lopes (ES), Jones Carvalho (BA), Jorge Branco (RS), Julian Rodrigues(SP), Júlio Quadros (RS),Valteci Castro Jr.- Mineiro (MS), Paulo Coutinho (ES), Romeu Daros (SC), Sonia Hypólito (SP) e Valter Pomar (SP). Como convidados permanentes: Arlete Sampaio, Magno Pires, Walmir Assunção, Clóvis Ramos, Luciano Zica, Miltom Mendes, Adão Preto, João Coser, Dorcelina Folador, Antonio Marangon; membros da direção do MST, Ubes, Pastoral da Juventude; mais um representante de cada estado onde a AE esteja organizada.

Em abril de 1999 reúne-se, em Brasília, a Segunda Conferência Nacional da Articulação de Esquerda. A Segunda Conferência elegeu uma executiva composta por Romeu Daros, Sonia Hypolito, Valter Pomar, Marcel Frisson e Iriny Lopes, sendo convidados permanentes um companheiro do MS e Paulo Coutinho. A II Conferência elegeu também uma direção nacional composta por Múcio Magalhães (PE/nordeste), Armenes Júnior (PR), Gilson Souza (MG), Iti (RS), Luciano Zica (SP), Laédio (SC) e Marília (DF). São convidados permanentes: Soter (Abraço), Paulo Facioni (MPA), Luci Choinack, João Coser, Adão Preto (deputados federais), representantes dos estados do AM, MS e RJ, ,Adriano Oliveira (UNE), Walmir Assunção (MST), Eloísa Gabriel (CMP), Jorge Branco, Magno Pires (membros do DN), Júlio Quadros e Miltom Mendes (presidentes DR’s).

A Terceira Conferência Nacional da Articulação de Esquerda realizou-se no Instituto Cajamar, no estado de São Paulo, nos dias 22 e 23 de maio de 2000. A direção nacional eleita naquela ocasião era composta por Eloísa Gabriel (SP), Horst Doering (SC), Iriny Lopes (ES), Jorge Branco (RS), Marcel Frison (RS), Múcio Magalhães (PE), Romeu Daros (SC), Sonia Hypolito (DF) e Valter Pomar (SP).

A Quarta Conferência Nacional da Articulação de Esquerda realizou-se na cidade do Rio de Janeiro, de 27 a 29 de abril de 2001. A direção nacional eleita naquela ocasião foi composta por Bernadete Konzen (RS), Clemilton Queiroz (PI), Eloisa Gabriel (SP), Horst Doering (SC), Iriny Lopes (SC), Ivan Alex (BA), Jorge Branco (RS), Júlio Quadros (RS), Marcel Frison (RS), Marlene da Rocha (SC), Laédio Silva (SC), Múcio Magalhães (PE), Sonia Hypolito (DF), Valteci de Castro (MS) e Valter Pomar (SP).

A Quinta Conferência realiza-se na cidade de Campinas, estado de São Paulo, nos dias 29-30 de novembro e 1 de dezembro de 2002. A direção eleita foi integrada por Ademário Costa (BA), Armenes Júnior (PR), Bernadete Konzen (RS), Décio Favareto (RS), Eloisa Gabriel (SP), Fátima Dutra (RJ), Giucélia Figueiredo (PB), Iriny Lopes (ES), Ivan Alex (BA), Júlio Quadros (RS), Marcel Frison (RS), Marcelo Mascarenha (PI), Marlene da Rocha (SC), Múcio Magalhães (PE), Sonia Hypolito (DF), Valtecir de Castro (MS), Valter Pomar (SP).

A Sexta Conferência Nacional foi realizada em duas etapas. A primeira etapa ocorreu em Campinas, de 18 a 21 de setembro de 2003; e a segunda Resoluções da X Conferência Nacional da Articulação 16 de Esquerda etapa em Belo Horizonte, de 5 a 7 de novembro de 2003. Ocorre uma alteração na estrutura da tendência. São eleitos uma comissão política (com 5 integrantes), um secretariado (também com 5 integrantes) e uma direção nacional (com 17 integrantes, incluindo os membros do secretariado e da comissão política). Esta direção nacional é integrada por Clayton Avelar, Clemilton Queirós, Fátima Dutra, Francisvaldo Mendes, Iriny Lopes, Julian Rodrigues, Júlio Quadros, Lúcia Camine, Lício Lobo, Marlene Rocha, Múcio Magalhães, José Roberto Paludo, Rafael Pops, Socorro Silva, Sonia Hypólito, Valteci de Castro (Mineiro) e Valter Pomar.

A Sétima Conferência da AE é realizada de 10 a 12 de dezembro de 2004, em São Bernardo do Campo (SP).A direção eleita é composta por Socorro Silva (AP), Marcos Antonio Alves (AL), José Roberto Afonso (AP), Ademário Costa (BA), Walmir Assunção (BA), José Soter (DF),Clayton Avelar (DF), Sonia Hypolito (DF), Dep. Iriny Lopes (ES), João Coser (ES), Sandro Tonon (ES), Terezinha Fernandes (MA), Nice Rejane (MA), Stael Braga (MG), Valteci de Castro Mineiro (MS), Rubens Alves da Silva (MS), Jurandir de Lara (MT), Múcio Magalhães (PE), Carlos Padilha (PE), Clemilton Queirós (PI), Fátima Dutra (RJ), Décio Favaretto (RS), David Stival (RS), Adão Preto (RS), Lúcia Camini (RS), Júlio Quadros (RS), Ary Vanazzi (RS), Marlene da Rocha (SC), Milton Mendes (SC), Odair Andreani (SC), José Paludo (SC) , Dep. Luci Choinacki (SC), Dep. Cláudio Vignatti (SC), Hildebrando Maia (SE), Valter Pomar (SP), Lício Lobo (SP), Dep. Luciano Zica (SP), Eloisa Gabriel (SP) e Hilton Faria (TO), Rafael Pops (SP).

A Oitava Conferência Nacional da AE foi realizada de 24 a 26 de março de 2006, em Cajamar (SP). A direção eleita era composta por: Adriano Oliveira (RS), Angélica Fernandes (SP), César Medeiros (MG), Flávio Loureiro (RJ), Iole Ilíada (SP) Iriny Lopes (ES), Ivan Alex (BA), Jairo Rocha (MT), Jonas Valente (DF), José Paludo (SC), Julian Rodrigues (SP), Licio Lobo (SP), Marcel Frison (RS), Marlene da Rocha (SC), Mauricio Piccin (Vice-presidente da UNE), Rubens Alves (MS), Marcelo Mascarenha (PI), Múcio Magalhães (PE), Rafael Pops (secretário nacional de Juventude do PT), Rosana Ramos (SP), Socorro Silva (AP) e Valter Pomar (SP). A Oitava Conferência decidiu, também, que faria parte da direção nacional o companheiro ou companheira que viesse a ser indicado pela AE para compor a executiva nacional da CUT. Este companheiro foi Expedito Solaney (PE). Dentre os 23 integrantes da direção nacional, a Oitava Conferência indica os seguintes membros responsáveis por tarefas específicas, que comporão o Secretariado: Angélica Fernandes – tesouraria, Iole Ilíada – coordenação da frente de massas, Marlene da Rocha – coordenação da frente institucional, Rosana Ramos – secretaria de comunicação, Valter Pomar – secretaria de formação política.

A Nona Conferência nacional da AE ocorreu nos dias 1 e 2 de dezembro de 2006, na cidade de Salvador/BA. A direção eleita então foi composta por: Adriano Oliveira (RS), Angélica Fernandes (SP), César Medeiros (MG), Expedito Solaney (PE), Flávio Loureiro (RJ), Iole Iliada (SP), Iriny Lopes (ES), Ivan Alex (BA), Jairo Rocha (MT), Jonas Valente (DF), Lício Lobo (SP), Marcel Frison (RS), Maurício Piccin (RS), Rubens Alves (MS), Marcelo Mascarenha (PI), Múcio Magalhães (PE), Rafael Pops (GO), Rosana Ramos (SP), Socorro Silva (AP), Valter Pomar (AP).

A Décima Conferência Nacional da AE ocorreu de 2 a 4 de maio de 2008, em Nova Almeida, município de Serra (ES). A direção eleita foi é composta por: Adriano Oliveira (RS), Altemir Viana (AM), Angélica Fernandes (SP), Bruno Elias (TO), Beto Aguiar (RS), José Correia Neto(SE), Célio Antonio (SC), Expedito Solaney (PE), Fernando Nascimento (PE), Geraldo Cândido (RJ), Iole Iliada (SP), Ivan Alex (BA), Iriny Lopes (ES), Isaias-Dias (SP), Jairo Rocha (MT), Janete da Costa Godinho (SC), Jonas Valente(DF), Larissa Sousa Campos (MG), Laudicéia Schuaba Andrade (ES), Lício Lobo(SP), Mário Cândido de Oliveira (PR), Marcel Frison(RS), Marcelino Gallo (BA), Marcelo Mascarenha (PI), Múcio Magalhães (PE), Pere Petit (PA), Rafael Pops(GO), Rafael Pinto (SP), Rosana Ramos (DF), Rosana Tenroller (RS), Rodrigo César (RJ), Rubens Alves(MS), Saulo Campos (MG), Talita Cardoso (PA) e Valter Pomar (SP).

A Décima Primeira Conferência Nacional da AE ocorreu de 29 a 31 de maio de 2009, em São Bernardo do Campo(SP). A direção eleita foi é composta por: Adriano Oliveira (RS), Altemir Viana (AM), Angélica Fernandes (SP), Bruno Elias (TO), Beto Aguiar (RS), José Correia Neto(SE), Célio Antonio (SC), Expedito Solaney (PE), Fernando Nascimento (PE), Geraldo Cândido (RJ), Iole Iliada (SP), Ivan Alex (BA), Iriny Lopes (ES), Isaias-Dias (SP), Jairo Rocha (MT), Janete da Costa Godinho (SC), Jonas Valente(DF), Larissa Sousa Campos (MG), Laudicéia Schuaba Andrade (ES), Lício Lobo(SP), Mário Cândido de Oliveira (PR), Marcel Frison(RS), Marcelino Gallo (BA), Marcelo Mascarenha (PI), Múcio Magalhães (PE), Pere Petit (PA), Rafael Pops(GO), Rafael Pinto (SP), Rosana Ramos (DF), Rosana Tenroller (RS), Rodrigo César (RJ), Rubens Alves(MS), Saulo Campos (MG), Talita Cardoso (PA) e Valter Pomar (SP).


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