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Desmascarando os e-mails falsos contra Dilma

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 04:37 in

Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, foi feita uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos. Cada link remete texto em questão.

A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb

A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc

O porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ

Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW

Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX

Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn

Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg

Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH

Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t

Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F

Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo: http://migre.me/1pg58

Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c

Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p


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Por 2º turno, mídia age articulada

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 07:00


Órgãos de imprensa e campanha de José Serra fazem “dueto” para tentar evitar fracasso eleitoral

Por Renato Godoy de Toledo da Redação do Brasil de Fato

A menos de um mês das eleições presidenciais, a campanha de José Serra (PSDB) realiza uma tabela com os principais órgãos de imprensa, numa escalada de denúncias contra supostas irregularidades atribuídas a petistas.

De concreto, até o momento, sabe-se que o sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e da filha e do genro de José Serra, foram violados. No entanto, o próprio candidato admitiu que sabia das violações desde janeiro.

No final do ano passado, uma reportagem veiculada pelo SBT mostrava a venda de dados sigilosos por camelôs no centro de São Paulo. A matéria repercutiu com políticos o acontecimento. Entre eles, destacou-se a declaração de José Serra, afirmando ter tomado conhecimento do assunto e que deveriam investigar o caso. O tom das declarações da época são feitas de forma amena; nem de perto se comparam à atual indignação do candidato.

Por outro lado, a revista Carta Capital apontou que uma ex-empresa da filha de José Serra teria quebrado o sigilo de mais de 60 milhões de brasileiros. A notícia, no entanto, não foi repercutida por nenhum órgão da grande imprensa.

Após sucessivas rodadas de pesquisas de intenção de voto, foi constatado que a candidatura Dilma Rousseff (PT) estabilizou-se na casa dos 50%, enquanto Serra encontra-se mais perto dos 20% do que dos 30%. As constantes investidas da campanha, portanto, não surtiram efeito.

Parece haver um caminho “natural” das notícias: a denúncia surge numa revista semanal, é repercutida nos jornais impressos, ganha a manchete nos telejornais e é martelada durante toda a semana na campanha de José Serra.


Conspiração, sim

Para Venício Lima, professor de comunicação da Universidade de Brasília (UnB), sempre que algum membro da academia aponta para uma ação articulada dos meios de comunicações, alguém o critica por defender uma “teoria da conspiração”. “Mas o fato é que conspirações existem, e às vezes funcionam. No caso da cobertura do escândalo do mensalão, o [professor da USP] Bernardo Kucinski comprovou que havia uma articulação e um comando. Hoje, não posso dizer que exista algum dado concreto que comprove essa articulação, mas um observador atento pode perceber que há um dueto: os ‘jornalões’ publicam uma manchete e ela aparece no horário eleitoral”, explica.

Um exemplo dessa afirmação de Venício é a manchete da Folha de S. Paulo do dia 5 de setembro de 2010: “Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma”. A manchete foi criticada pela ombudsman do jornal, Suzana Singer, e gerou uma sátira ao jornal no Twitter. A hashtag #DilmaFactsByFolha foi a mais utilizada em todo o mundo e levou jornais como o inglês The Independent a noticiarem o assunto.

O professor de Direito Constitucional da PUC de São Paulo, Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira, aponta que há motivação política na maneira como as quebras de sigilo vêm sendo abordadas, ainda que estas representem uma violação. “A mídia está certa em divulgar o fato, a população está certa em exigir que sejam punidos os responsáveis. Agora, o que não se pode é transformar esse fato em bandeira de luta eleitoral. O que eu vejo é que determinados veículos de comunicação estão exacerbando essa questão por conta dos interesses no candidato de oposição. A Veja e a Folha de S. Paulo têm esse perfil, como se não houvesse mais nada importante para ser divulgado em matéria de eleição, a não ser a violação do sigilo”, opina.


Efeito 2006?

Venício estudou os escândalos políticos midiáticos que pautaram os debates nas eleições de 2006 e aponta que há algumas semelhanças entre o que foi feito naquele momento com o atual cenário. “[O sociólogo John B.] Thompson, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, identifica várias situações em que os escândalos políticos midiáticos surgem com o intuito de provocar um estrago na reputação de pessoas que participam do processo. Não tenho nenhuma hesitação em dizer que se trata de um escândalo político midiático, mas não sei dizer se ele pode ter os mesmo efeitos de 2006”, aponta.

Em 2006, às vésperas da eleição presidencial, surgiu o chamado escândalo dos “aloprados”, em que alguns agentes ligados ao PT foram presos tentando comprar um dossiê contra o então candidato ao governo paulista José Serra. A revista Carta Capital denunciou que o Jornal Nacional, da Rede Globo, optou por se dedicar somente ao assunto e à divulgação da foto com o dinheiro dos petistas em detrimento de anunciar o acidente aéreo da companhia Gol. A vitória de Lula no primeiro turno era dada como certa, mas, após essa notícia e a exploração da cadeira vazia do petista no debate da TV Globo, às vésperas do pleito, Geraldo Alckmin (PSDB) conseguiu forçar um 2º turno.

“É muito difícil estabelecer uma comparação com 2006. Mas, pode-se dizer que, hoje, a mídia não tem mais o mesmo poder de 2006. E temos esse contrapoder que é a internet. Há muito mais informações políticas disponíveis hoje, e a internet atinge um tecido social muito maior”, analisa Venício.

O especialista comenta que o fato de as denúncias publicadas na mídia e pautadas na campanha de Serra ainda não terem afetado o desempenho da petista nas pesquisas pode estar relacionado com a falta de um apelo imagético. “Há quem considere que esses escândalos carecem de imagens, como no caso do dinheiro dos aloprados. Neste caso, não há uma imagem que confere um poder muito maior”, comenta. (Colaborou Aline Scarso, da Radioagência NP)


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CARTA DOS BLOGUEIROS PROGRESSISTAS

Posted by Helbson de Avila on 09:48

"A liberdade da internet é ainda maior que a liberdade de imprensa". Ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF)

Em 20, 21 e 22 de agosto de 2010, mulheres e homens de várias partes do país se reuniram em São Paulo para materializar uma entidade, inicialmente abstrata, dita blogosfera, que vem ganhando importância no decorrer desta década devido à influência progressiva na comunicação e nos grandes debates públicos.
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A blogosfera é produto dos esforços de pessoas independentes das corporações de mídia, os blogueiros progressistas, designação que se refere àqueles que, além de seus ideais humanistas, ousaram produzir uma comunicação compartilhada, democrática e autônoma. Contudo, produzir um blog independente, no Brasil, ainda é um gesto de ativismo e cidadania que não conta com os meios adequados para exercer a atividade.
Em busca de soluções para as dificuldades que persistem para que a blogosfera progressista siga crescendo e ganhando influência em uma comunicação dominada por oligopólios poderosos, influentes e, muitas vezes, antidemocráticos, os blogueiros progressistas se unem para formular propostas de políticas públicas e pelo estabelecimento de um marco legal regulatório que contemple as transformações pelas quais a comunicação passa no Brasil e no mundo.
Com base nesse espírito que permeou o 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, os participantes deliberaram em favor dos seguintes pontos:
1. Apoiamos o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), de iniciativa do governo federal, como forma de inclusão digital de expressiva parcela do povo brasileiro alijada da internet no limiar da segunda década do século XXI. Esta exclusão é inaceitável e incompatível com os direitos fundamentais do homem à comunicação em um momento histórico em que os avanços tecnológicos na área já são acessíveis em diversos países.
Apesar do apoio ao PNBL, os blogueiros progressistas julgam que esta iniciativa positiva ainda precisa de aprimoramento. Da forma como está, o plano ainda oferece pouco para que a internet possa ser explorada em todas as suas potencialidades. Reivindicamos a universalização deste direito, que deve ser encarado com um bem público. A velocidade de conexão a ser oferecida à sociedade sem cobrança dos custos exorbitantes da iniciativa privada, por exemplo, precisa ser ampliada.
2. Defendemos a regulamentação dos Artigos 220, 221 e 223 da Constituição Federal, que legislam sobre a comunicação no Brasil. Entre outras coisas, eles proíbem a concentração abusiva dos meios de comunicação, estimulam a produção independente e regional e dispõem sobre os sistemas público, estatal e privado. Por omissão do Poder Legislativo e sob sugestão do eminente professor Fabio Konder Comparato, os blogueiros progressistas decidem apoiar o ingresso na Justiça brasileira de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) com vistas à regulamentação dos preceitos constitucionais citados.
3. Combatemos iniciativas que visam limitar o uso da internet, como o projeto de lei proposto pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o "AI-5 digital", que impõe restrições policialescas à liberdade de expressão. Defendemos o princípio da neutralidade na rede, contra a proposta do chamado "pedágio na rede", que daria aos grandes grupos de mídia o poder de veicular seus conteúdos na internet com vantagens tecnológicas, como capacidade e velocidade de conexão, em detrimento do que é produzido por cidadãos comuns e pequenas empresas de comunicação.
4. Reivindicamos a elaboração de políticas públicas que incentivem a blogosfera e estimulem a diversidade informativa e a democratização da comunicação. Os recursos governamentais não devem servir para reforçar a concentração midiática no país.
5. Cobramos do Executivo e do Legislativo que garantam a implantação das deliberações da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em especial a da criação do imprescindível Conselho Nacional de Comunicação.
6. Deliberamos pela instituição do encontro anual dos blogueiros progressistas, como um fórum plural, suprapartidário e amplo. Ele deve ocorrer, sempre que possível, em diferentes capitais para que um número maior de unidades da Federação tenha contato com esse evento e com o universo da blogosfera.
7. Lutaremos para instituir núcleos de apoio jurídico aos blogueiros progressistas, no âmbito das tentativas de censura que vêm sofrendo, sobretudo por parte de setores políticos conservadores e de grandes meios de comunicação de massas.
São Paulo, 22 de agosto de 2010.


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“Serra impôs um retrocesso na Reforma Agrária"

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 05:21 in
Por Maria Mello
Da Página do MST

A continuidade da administração do PSDB no estado de São Paulo significa o aprofundamento do neoliberalismo, a consolidação de um plano de privatização de serviços públicos, a piora da qualidade do ensino público e o acirramento da violência contra a classe trabalhadora.

A avaliação é de Gilmar Mauro, integrante da coordenação nacional do MST. “A permanência do tucanato no estado de São Paulo é a permanência do projeto neoliberal e de criminalização do MST”, afirma.

Segundo o dirigente do MST, houve um retrocesso em relação à arrecadação de terras devolutas e à estruturação do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) na gestão de Serra, em comparação ao período do governador Mario Covas, entre 1995 e 2001.

Em entrevista à Página do MST, Gilmar apresenta uma avaliação das políticas do governo Serra em relação à Reforma Agrária. Ele aponta o crescimento do processo de repressão das lutas sociais durante sua gestão e o estímulo dado ao modelo agrícola de exportação, em detrimento da produção de alimentos. “São Paulo virou um grande canavial”, disse.

Confira abaixo a entrevista.

Na sua avaliação, como o governo Serra tratou a questão agrária e o MST à frente do governo do Estado de São Paulo?

Um primeiro aspecto é nunca conseguimos fazer uma reunião com o Serra quando ele era governador. A única que fizemos foi com secretários de governo. Está tudo praticamente paralisado, todos os processos de arrecadação de terras. Não há iniciativa nenhuma do governo do estado em arrecadar. Prova disso é que os trabalhadores do Instituto de Terras do Estado de São Paulo fizeram uma greve recentemente, porque há um desmonte do órgão por parte do governo Serra. Então, no que se refere à Reforma Agrária não foi feito nada. Esta é a verdade. Nem quanto ao acompanhamento de assentamentos nem quanto à arrecadação de terras. No estado de São Paulo, não avançamos em absolutamente nada.

Como você avalia o trabalho do Itesp, o órgão responsável pela Reforma Agrária no estado?

O Itesp tem sido desmontado ao longo dos anos. No período Covas [governador entre 1995 e 2001] ele foi bastante incrementado. Tinha uma estrutura grande: técnicos, equipes de arrecadação. Havia uma ofensiva do governo estadual no sentido de arrecadar terras devolutas, principalmente no Pontal do Paranapanema. Com a entrada do Alckmin [entre 2001 e 2006], ainda houve alguma continuação, mas com um ritmo muito lento. No final do seu segundo governo, já não havia mais nada. Com a entrada do Serra, as atividades de arrecadação ficaram paralisadas. Houve desmonte, inclusive, do ponto de vista de condições de trabalho para os técnicos. Não existe nada de política agrária no estado de São Paulo por parte do governo Serra.

Qual é a tarefa do Estado em relação à arrecadação das terras devolutas?

São necessárias várias iniciativas. A primeira é a vontade política de arrecadar, ir para a região, como no governo Covas. É terra do Estado, vamos arrecadar e transformar em Reforma Agrária. A segunda é através das Procuradorias de Justiça: estimular a Procuradoria do estado a entrar com os pedidos de reivindicação dessas áreas, para que possam tomar a medida chamada de reivindicatória. Antes disso, ainda há uma série de tarefas que precisam ser tomadas do ponto de vista jurídico. Essas iniciativas são muito poucas no governo Serra. Pouquíssimas. O que a gente sabe é que havia várias ações judiciais – inclusive, acabou de sair uma decisão considerando devolutas terras do Pontal do Paranapanema, mas isso é fruto de um trabalho anterior, feito há muito tempo atrás. O engraçado é que o governo, em vez de fazer isso, mandou para a Assembleia Legislativa um projeto de lei para regularizar o grilo no Pontal e em todo o estado. Então, além de não arrecadar terras, o governo Serra buscou regularizar o grilo.

Qual foi o comportamento da polícia nas ações que envolveram trabalhadores do campo e da cidade sob o governo Serra?

Primeiro, é preciso lembrar que não há interesse nenhum em fazer a Reforma Agrária por parte do governo Serra e do tucanato em geral. Eles são contra a Reforma Agrária. Depois, as ações policiais, nos últimos tempos - diferentemente de algum tempo atrás, quando havia algum tipo de diálogo-, têm acontecido de forma muito mais violenta, com um processo de repressão bastante intenso. Aliás, não só conosco, mas com professores, com a própria Polícia Civil, trabalhadores urbanos, das favelas.

Quais as características do agronegócio em São Paulo? Como vem evoluindo a produção de etanol?

São Paulo passou a ser um grande canavial. A monocultura da cana e a do eucalipto são as que predominam em todo o Estado, com a diminuição do plantio de café, de laranja e de outros tipos de produção, inclusive da pecuária. Com esse avanço da cana e do eucalipto, a pecuária migra para a região Centro-Oeste, que tem um bioma importante que está sendo destruído e, principalmente, para a região amazônica. Hoje o Brasil tem 175 milhões de cabeças de boi migrando para o Norte e Centro-Oeste do país, provocando a destruição ambiental daqueles biomas importantes. São Paulo virou um grande canavial e um grande eucaliptal. Essa tem sido a postura de apoio do governo ao agronegócio. O impacto ambiental disso já está sendo sentido pela população: as secas, as mudanças de temperatura.

Segundo dados do Incra, existem em São Paulo 12.291 propriedades nas mãos de estrangeiros. Como avalia essa questão?

O grande agronegócio vem investir no Brasil porque, do ponto de vista competitivo, na lógica de produção de mercadorias e de competição internacional, o Brasil tem vantagens comparativas muito grandes. Possui água em abundância, terras férteis, sol... Enquanto o eucalipto, nos países baixos da Europa, vai levar 15, 20 anos pra dar corte, aqui em São Paulo ou na Bahia vai produzir em cinco ou seis anos. Então, as empresas do grande capital internacional estão cada vez mais investindo no Brasil, seja na aquisição de propriedades ou no controle de toda a produção. Isso tende a ser intensificado por causa dessa política de exportação de commodities que o país adotou, não só em São Paulo. Mas é evidente que o Estado de São Paulo interessa muito ao grande capital. Por isso, há esse número grande de propriedades nas mãos de estrangeiros.

Agora, se não houver uma política de Reforma Agrária de fato que substitua essa política de assentamentos dificilmente conseguiremos reverter esse quadro num curto espaço de tempo. E mais ainda aqui em São Paulo, onde não há interesse nenhum nesse sentido. No caso do Pontal, por exemplo, há tentativas de regularização de terras públicas que passam cada vez mais para o controle de grandes empresas. O processo de monopolização da terra não tem se modificado no decorrer dos anos.

O que significaria uma nova vitória da candidatura tucana no Estado?

Seria a consolidação de um projeto de privatização de vários serviços públicos. São Paulo está cheio de pedágios, não tem mais por onde andar sem pagar. Esse é um processo de privatização das estradas, em que o direito de ir e vir está sendo retirado. Outro é um projeto educacional extremamente complicado. Um exemplo são as escolas dos assentamentos no Estado, que hoje padecem de inúmeros problemas. Nós temos no MST crianças que têm de levantar às 4h da manhã para poder chegar às escolas com transporte extremamente precário. Do ponto de vista da repressão e criminalização, também existe uma intensificação, e a prova disso é a incapacidade do governador Serra em dialogar com os setores da classe trabalhadora em luta. Os próprios prefeitos do PSDB dizem que têm muita dificuldade em dialogar com o Serra. Com relação à Reforma Agrária, a permanência do tucanato no estado de São Paulo é a permanência do projeto neoliberal e de criminalização do MST.

E a eventual vitória da candidatura tucana à presidência, o que pode representar?

A linha política do Serra é a do grande capital. Mesmo que não haja grandes diferenças nesse aspecto entre o atual governo e um tucano, o que agravaria a situação para o nosso lado é que o governo tucano é antidemocrático. Praticou no período FHC a criminalização dos movimentos sociais. Tomando como exemplo a política de Serra no Estado de São Paulo, que nunca sentou conosco, imagino que em nível nacional isso se repetiria. E haveria um aumento vertiginoso do processo de criminalização da pobreza.


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Ampliar a esquerda socialista no Congresso Nacional

Posted by Helbson de Avila on 10:06

Taffarel Deputado Federal

taffa03O dia 03 de outubro está chegando, quando o voto de cada um vai garantir que o Brasil tenha pela primeira vez uma mulher como presidente da República. É quando também o estado do Rio terá novamente um representante de esquerda no senado federal, o companheiro Lindberg Farias.

E é nesse dia também que ampliaremos a presença do PT no Congresso Nacional elegendo uma grande bancada de deputados federais e assim dando melhores condições de governabilidade a presidenta Dilma.

A campanha do camarada Taffarel cresceu muito nesses últimos meses. Em Mesquita aparecemos com mais de 20% de intenção de voto e temos comitês em todos os municípios da Baixada Fluminense. Temos tudo para eleger o primeiro deputado federal do PT e da Baixada.

A campanha também cresceu muito fora da Baixada Fluminense, condição fundamental para a eleição de Taffarel em outubro. Isso também consolida a candidatura como expressão da população de todo o estado do Rio de Janeiro.

Hoje temos apoios militantes em Itaperuna, Bom Jardim, Macaé, Rio das Ostras, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Quissamã, Maricá, Niterói, São Gonçalo, Barra Mansa, Miguel Pereira, Valença, Vassouras, Volta Redonda, Resende, Angra dos Reis. Na capital a campanha possui significativa presença na Zona Oeste e na Zona Sul. Junto a setores da sociedade a campanha está presente entre os petroleiros, juventude, comunidade LGBT, pescadores, fórum em defesa da democratização da comunicação, movimento de combate ao racismo.

Esse avanço da candidatura do Taffarel tem como pano de fundo o desejo de parcela do povo fluminense de ter em Brasília um representante crítico e combativo, que pense o nosso estado e as suas regiões, mas que também pense o Brasil. Em nosso país, 20 mil controlam 46% da riqueza; 1% controla 44% das terras!

Para aqueles que entendem como indispensável a existência de uma esquerda socialista, que defenda reformas estruturais, que compreenda o papel estratégico da luta social e do próprio Partido, o voto em Taffarel é imprescindível.

A candidatura Taffarel expressa o desejo por um parlamentar que lute pela ampliação de direitos e políticas públicas para a juventude; que defenda a redução da jornada de trabalho sem redução de salário; que brigue pela reforma agrária e pela superação das discriminações das mulheres, negros e homossexuais; um deputado que atue pela democratização da comunicação nesse país. Em fim o desejo por um companheiro que seja aguerrido na defesa dos interesses da maioria da população da Baixada Fluminense, do interior do estado e da população mais carente da capital.

Essas bandeiras e o aumento dos apoios a candidatura do Taffarel à deputado federal indicam que teremos uma agradável surpresa no dia 03 de outubro com a eleição do companheiro.

Até a vitória!

Olavo Carneiro - Membro da Executiva Estadual do PT-RJ


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Plataforma de Campanha–Taffarel 1399

Posted by Helbson de Avila on 06:43

 

A minha candidatura é um projeto coletivo de pessoas que querem transformar o Brasil, superar as suas imensas desigualdades econômicas, sociais e políticas, na perspectiva da construção do socialismo. Para o Brasil continuar mudando para melhor me comprometo em:

  1. Defender a ampliação de políticas públicas para a juventude com ênfase na educação.
  2. Apoiar a expressão e a organização cultural da juventude como nos movimentos de hip hop, rádio comunitária, funk, grafiteiros.
  3. Defender a revitalização da Lapa e a democratização do acesso aos bens culturais para a Baixada Fluminense, para o interior e para as áreas mais carentes da capital.
  4. Defender a meia-entrada em atividades artísticas e esportivas para estudantes e idosos e lutar pela regulamentação do agente de cultura.
  5. Regulamentar a democratização do acesso ao transporte público e de qualidade e defender as políticas de passe-livre para estudantes e jovens
  6. Defender a jornada de trabalho de 40 horas/semanais sem redução de salário.
  7. Defender a Lei Maria da Penha, que combate a violência contra a mulher. Lutar pela promoção da igualdade racial. Estar ao lado de toda proposta contra a homofobia.
  8. Defender o limite da propriedade da terra e o aumento dos índices de produtividade, por uma Reforma Agrária ampla e massiva.
  9. Lutar pela agricultura familiar, desenvolvimento sustentável, bem como pela segurança alimentar com foco na autogestão e economia solidária.
  10. Proteger as nossas florestas me posicionando contra o Código Florestal dos grandes fazendeiros.
  11. Lutar pelo acesso dos pescadores artesanais ao programa de subvenção do preço do óleo diesel e a regulamentação da atividade complementar da mulher trabalhadora da pesca.
  12. Defender a descentralização dos equipamentos esportivos das Olimpíadas, garantindo o acesso a toda população da Baixada e Grande Rio.
  13. Defender o equilíbrio dos investimentos entre Capital, Baixada Fluminense e interior.

Fonte: Site do Taffarel - 1399


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Os 15 mais citados por eleitores do ES para a Câmara Federal

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 05:11 in


BRASÍLIA – Entre os diversos candidatos as dez vagas do Espírito Santo na Câmara Federal, 15 nomes aparecem como os prováveis para vencer a disputa.

É dessa quinzena que deve sair à nova bancada federal capixaba para atuar por quatro anos em Brasília, provavelmente sob o governo da primeira mulher presidente do país.

Pesquisas encomendas por partidos mostram que mais de 60% do eleitorado ainda não definiu candidato a deputado.

Mas entre os 40% que já sabem em quem vão votar, os 15 candidatos mais citados para Câmara federal são os seguintes: (ver lista)

Os mesmos nomes dos candidatos capixabas apareceram em três consultas distintas encomendadas por agremiações e candidatos, realizadas na segunda quinzena de agosto.

Todos, no entanto, vão depender do coeficiente eleitoral de cada coligação para saber se jogarão no time titular ou ficarão na reserva (suplência).

A renovação da bancada, entretanto, deverá ser de no mínimo 50%, e no máximo 60%. Isso significa que somente quatro ou cinco novos parlamentares terão gabinetes na capital federal.

O Espírito Santo tem uma das menores bancadas federais do país. O Estado figura entre os 14 Estados com até 10 deputados, e tem o menor número de cadeiras do Sudeste.

TIME FEMININO

A expectativa é que a bancada também mantenha quatro ou três mulheres entre os dez membros. Hoje são quatro as deputadas federais capixabas, Rita Camata, Sueli Vidigal, Iriny Lopes e Rose de Freitas.

São consideradas certas as reeleições de Sueli Vidigal (PDT) Rose de Freitas (PMDB), e Iriny Lopes (PT). E muito provável a eleição da cantora gospel Lauriete (PSC).

COSER CONTRA LACERDA

A reeleição de Iriny Lopes se consolida na medida em que a eleição de Guilherme Lacerda encontra um forte opositor dentro do próprio PT, o prefeito de Vitória João Coser.

Lacerda é ligado ao núcleo nacional do PT e sua ascensão ameaçaria a liderança de Coser no ES. Já Iriny, se for reeleita, vai para um terceiro mandato sem nenhuma ambição política.

Na principal coligação proporcional de apoio a Casagrande, sete candidatos a Câmara disputam de quatro a cinco vagas.

Na segunda, integrada pelo PDT, cinco candidatos disputam de três a quatro vagas, conforme avaliação junto a dirigentes partidários.

Os 15 candidatos mais citados (*)

Lelo Coimbra, Camilo Cola e Rose de Freitas.

Sueli Vidigal, Manato e Marcus Vicente.

Audifax, Foleto e Capitão Assumção.

Iriny Lopes, Guilherme Lacerda e Max Filho

Lauriete, César Colnago, Ledir Porto.

•Em uma das três consultas

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ranking:A POSIÇÃO DE CADA UM

1º Sueli Vidigal (PDT)

2º Max Filho (PTB)

3º Lelo Coimbra (PMDB)

4º Camilo Cola (PMDB)

5 Lauriete (PSC)

6º Iriny Lopes (PT)

7º Rose de Freitas (PMDB)

8o Carlos manqato (PDT)

9º Audifax Barcelos (PSB)

10} Paulo Foletto (PSB)

11º Capitão Assumção (PSB)

12º Guilherme Lacerda (PT)

13º Marcus Vicente (PP)

14o Rafael Favarato (PR)

15º Ledir Porto (PR)

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Veja a votação obtida em 2006 pela atual bancada

1º Lelo Coimbra (PMDB) 120.821

2º Sueli Vidigal (PDT) 118.127

3º Camilo Cola (PMDB) 106.165

4º Luiz Paulo (PSDB) 100.570

5º Rita Camata (PMDB) 74.997

6º Rose de Freitas (PMDB) 73.049

7º Neucimar Fraga (renunciou) 71.474

8º Iriny Lopes (PT) 60.637

9º Carlos Mannato (PDT) 52.363

10º Jurandyr Loureiro (PSC) 33.863


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Convite: Plenária Regional Inês Pandelo–13.633

Posted by Helbson de Avila on 14:09

convite plenária 001


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Dez respostas para uma pergunta: Por que as propriedades rurais de terra no Brasil precisam ter um limite máximo de tamanho?

Posted by Helbson de Avila on 14:05

De 1 a 7 de setembro, vote, diga sim e mostre seu poder popular

Diga sim! Coloque limites em quem não tem!

por Assessoria de Comunicação FNRA

Sociedade brasileira tem a chance de acabar com o latifúndio no Brasil durante o Plebiscito Popular pelo Limite da Terra, que ocorre em todo Brasil de 1 a 7 de setembro.

1- Porque a concentração de terra é a grande responsável pela miséria e fome em nosso país.

2 - Porque no Brasil se uma pessoa quiser comprar todas as terras privadas de Norte a Sul, de Leste ao Oeste, pode! Pois não existe uma lei que limite o tamanho da propriedade de terra no nosso país.

3 - Porque o latifúndio e o agronegócio, no ultimo  século, expulsaram mais de 50 milhões de pessoas do campo,  provocando o surgimento de milhares de favelas em todo o País, onde vivem mais de 80 milhões de brasileiros e brasileiras em condições desumanas. Se não houver uma Reforma Agrária decente este número vai aumentar ainda mais.

4 - Porque muitas famílias sem terra poderiam ter acesso à terra e com isso aumentaria a produção de alimentos, pois a agricultura familiar e camponesa é a responsável pela produção dos alimentos da mesa dos brasileiros.

5 - Porque são as pequenas propriedades que produzem alimentos orgânicos, livre dos agrotóxicos e é um direito das populações do campo e da cidade ter uma alimentação saudável

6 - Porque a agricultura familiar e camponesa cria muito mais empregos. Emprega 15 pessoas a cada 100 hectares, enquanto que o agronegócio emprega apenas duas.

7 - Porque o latifúndio e o agronegócio são os grandes responsáveis pela violência no campo e pela exploração do trabalho escravo.

8 - Porque banqueiros, grandes empresários e corporações internacionais são donos de grande parte dos latifúndios. Muitos nunca plantaram um pé de cebola.

9 - Porque 1% dos estabelecimentos rurais, com área de mais 1 mil hectares e ocupa 44% de todas as terras, enquanto praticamente 50% dos estabelecimentos com menos de 10 hectares, ocupam somente, 2,36% da área.

10 - Porque no século passado pelo menos 20 países estabeleceram um limite para propriedade rural, entre eles países desenvolvidos como Itália, Japão, Coréia do Sul.  Agora é a nossa vez! 

Se você concorda que é preciso acabar com a concentração de terras e riqueza em nosso país. Se você está cansado de tanta desigualdade e acredita que com uma Reforma Agrária justa podemos desenvolver o Brasil não só economicamente, mas também no âmbito social, gerando renda, empregos e distribuição de renda, você pode ajudar a mudar o Brasil!

De 1 a 7 de setembro participe do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra. Diga sim! Coloque limites em quem não tem!

Exerça sua cidadania e mostre que, juntos, podemos conquistar o que é de direito de todos os brasileiros e brasileiras.

Fonte: Site Limte da Propriedade de Terra


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Agenda Taffarel para o Final de Semana

Posted by Guilherme Monteiro Cerqueira on 17:18 in
Quinta- Feira - 02/09

9h Panfletagem em São João de Meriti - Quinzinho.
15h Panfletabem no calçadão de Campo Grande - Moraes
19h Reunião com Lideranças no Bairro Três Corações Nova Iguaçu

Sexta-feita - 03/09

9h Panfletagem em Queimados - Ronaldo
16h Panfletagem Calçadão de Nova Iguaçu
18h Panfletagem Instituto de Educação Rangel Pestana - Nova Iguaçu
22h Voo Noturno - Lapa

Sabado - 04/09

9h Panfletagem no Calçadão de Nova Iguaçu
15h Panfletagem em Austin Nova Iguaçu - Ronaldo

Domingo -05/09

9h Caminhada na Comunidade de Santa Teresinha - Mesquita
14h Feijoada na Comunidade de Vila Luzia - Pavuna
16h Parada LGBT - Mesquita

Segunda-feira - 06/09

19h Plenária Taffarel Artur Messias - Mesquita.

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