Movimento grevista em São Paulo atinge 60% das escolas, diz Apeoesp
Os professores da rede estadual de ensino estão hoje no 18º dia de greve e entrarão nesta terça-feira (23), com um pedido de audiência com o secretário de Educação, Paulo Renato Souza, em uma tentativa de reabrir negociações. A categoria reivindica aumento salarial de 34,3%, incorporação das gratificações ao salário base, criação de plano de carreira e modificação no processo de contratação de professores temporários. Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a adesão ao movimento atinge cerca de 60% das escolas, enquanto o governo José Serra (PSDB) acredita que ele não passe de 1%. No sábado, o governador chegou a menosprezar o movimento e dizer que não existe greve, que é “um movimento que não significa nada”. Na última semana, os professores realizaram a segunda assembleia seguida de passeata, onde os organizadores calculam que tenham participado cerca de 60 mil pessoas. Na próxima sexta-feira (26), os professores prometem realizar concentração em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Até lá, deliberaram calendário de mobilização que prevê visitas às escolas que ainda não estão paradas, audiência com o secretário da Educação, realização de pedágio com panfletagem e de um abaixo-assinado, a ser entregue ao governador, visando conquistar a adesão de pais, alunos e sociedade em geral. Também foram confeccionados adesivos para carros e faixas para uso nos pedágios com a frase “Serra mente para o povo, a Educação pede socorro!”. Brasília Confidencial
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